A jornalista Judite Sousa comunicou há poucas horas, através de SMS, que já teve alta do Hospital de S. José, onde foi internada de urgência no passado sábado.

“Estou em casa. Bem. A fazer a minha vida normal”, escreveu a diretora-adjunta de Informação da TVI numa mensagem dirigida a alguns órgãos de comunicação social.

Judite, de 54 anos, nada mais adiantou, até ao momento, sobre as razões que a levaram ao Hospital, sabendo-se apenas, de fontes fidedignas, que foi encontrada sem sentidos em sua casa.

Correm duas teorias – uma que atribui o desmaio a “intoxicação medicamentosa” e outra que remete a origem do problema para uma alegada “intoxicação alimentar”.

Antes deste episódio, Judite Sousa deu mostras de sinais de nervosismo perante sucessivas notícias publicadas a seu respeito e do seu falecido filho, André, nos meios de comunicação do grupo Cofina, proprietário do “Correio da Manhã”, entre outros.

Num texto publicado no Facebook, a jornalista apelou aos administradores daquele grupo editorial que mandassem parar a publicação de textos e fotos sobre o jovem tragicamente desaparecido há um ano, alegando que o seu filho não era uma figura pública e que já “não está cá para se defender”.

Esta posição de Judite foi publicamente apoiada por Rosa Cullell, administradora da TVI, que chegou a sugerir a intervenção da Entidade Reguladora da Comunicação Social, mas o apelo parece ter caído em saco roto…

Hoje de manhã, Octávio Ribeiro, diretor do “Correio da Manhã” e do canal CMTV, respondeu às duas senhoras num curto texto.

Escreveu que Judite “está descompensada, não logra fazer um luto pacificador” e “merece carinho e compreensão, mesmo quando confunde conceitos de jornalismo, noções que nunca terá aprofundado devidamente”.

Sobre Rosa Cullell, Octávio Ribeiro escreveu que a administradora espanhola “padece do mesmo mal” (confundir conceitos de jornalismo), “sem que tenha outra atenuante para lá das diferenças profundas entre a independência do jornalismo, que é a matriz cá, e o servilismo aos projetos políticos, que caracteriza a comunicação do outro lado da fronteira”.