José Carlos Malato esteve atento à mais recente reportagem da TVI sobre a Fundação Champalimaud, reagindo nas redes sociais com um texto revelador onde lembra a morte dramática do pai.

O comunicador confirma a relevância da fundação "para a cura do cancro", mas lamenta a falta de vocação para os cuidados paliativos.

"O meu pai foi lá assistido por ter ADSE. Já em estado terminal, mandaram-no para casa. Ao contrário do que vaticinaram, não morreu logo. Foram duas semanas de agonia. Sem comer, nem beber. Depois de uma convulsão, desnutrido e desidratado, levámo-lo para o SFXavier [Hospital de São Francisco Xavier]. Faleceu, dignamente, no Egas Moniz, três semanas depois de ter alta para morrer 'no seio da família'", recordou, recuando ao ano de 2018.

António Malato tinha 74 anos e lutava há vários meses contra o cancro quando perdeu a vida.

"A FC não tem vocação para paliativos. Precisam de estudar o corpo, compreendo. E quando ele não serve mais? Sempre a olhar por si, pai, e a honrar o seu legado. Descanse em paz. Por aqui, a luta continua", completou o rosto da RTP1.