
Helena Isabel Patrício foi convidada no 'Jornal das 8', da TVI, esta sexta-feira, para testemunhar o caso de violência doméstica que diz ter sofrido durante a relação com Gonçalo Rosado. Após a conversa com José Eduardo Moniz, a jurista recorreu às redes sociais para dar conta do "muito que ficou por dizer".
"É preciso dar novos passos relativamente a este fenómeno! Entre o período em que apresentámos queixa até a decisão do MP as vítimas estão por sua conta! São precisas medidas de coação mais gravosas para combater este sentimento de impunidade! É preciso tratar deste flagelo a partir do momento em que se apresenta a queixa! A condenação não basta! Todos os arguidos têm que ser tratados! Deveriam de frequentar obrigatoriamente consultas de psiquiatria! A condenação não lhes 'cura' a mente insana! Os surtos psicóticos! Todos os agressores deveriam de ficar com cadastro mesmo quando existe acordo entre ambas as partes", começou por referir.
E continua: "E as vítimas deveriam de receber igualmente acompanhamento... porque tantas vítimas quanto eu, continuam emocionalmente ligadas ao agressor. No amor não há violência, no amor não pode haver violência! Não podem haver faltas de respeito... mas a esperança que aquele caso seja isolado continua a agarrar-nos aquela pessoa".
Por fim, Helena revela que continua a nutrir amor por Gonçalo Rosado, ainda que considere esse sentimento "inconcebível". "Assumo que continuo a travar uma batalha contra mim mesma. Ressaco-lhe o cheiro. Continuo a 'amar' mas com a consciência de que este amor é irracional e inconcebível. Esta consciência já me ajuda a não voltar atrás! Não desistam! Não mostrem medo", rematou.
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