A doença do monarca, de 75 anos, foi anunciada pelo Palácio de Buckingham para evitar especulações. O rei "niciou hoje um programa de tratamentos regulares, durante o qual foi aconselhado pelos médicos a adiar as suas funções públicas", informou a casa real. Carlos III "continuará a tratar dos assuntos de Estado e da documentação oficial como habitualmente".
Carlos III, que sucedeu a mãe, Isabel II, há 17 meses e que foi coroado no dia 6 de maio, havia anunciado no dia 17 de janeiro que se submeteria a uma intervenção cirúrgica devido a uma hipertrofia da próstata. Após a cirurgia na London Clinic, onde passou três noites, o rei voltou para casa no dia 29 de janeiro.
O palácio informou, então, que o rei não retomaria imediatamente os compromissos, “para permitir um período de recuperação”. O cancro foi descoberto durante a cirurgia.
O rei ficou internado no mesmo local que a sua nora, Kate, 42 anos, princesa de Gales, submetida a uma cirurgia abdominal cujos detalhes não foram divulgados.
Camilla na linha de frente
A princesa não é vista desde o Natal. O marido, o príncipe William, de 41 anos, herdeiro do trono, suspendeu as atividades após a internação da mulher, no dia 16 de janeiro. William tinha acabado de anunciar que iria retomar a agenda quando foi divulgada a notícia do cancro do rei.
Sarah Ferguson, 64 anos, ex-mulher do príncipe Andrew, irmão de Carlos III, anunciou no último dia 21 que sofria de cancro de pele. Seis meses antes, em junho de 2023, havia divulgado que estava com cancro de mama.
Sarah continua a morar em Windsor, numa residência real que partilha com o príncipe Andrew, ao qual permanece unida apesar do divórcio, em 1996.
Os problemas de saúde sucessivos reduziram quase pela metade o círculo de membros ativos da família real britânica e deixaram a rainha Camilla, de 76 anos, na linha da frente, com diversos compromissos semanais.
A princesa Anne, de 73, irmã de Carlos III, também está presente, assim como o príncipe Edward, 59 (seu irmão mais novo) e a mulher dele, Sophie. No entanto, as suas atividades não têm destaque na imprensa.
O círculo de membros ativos da família real britânica diminuiu nos últimos anos, com a ida para os Estados Unidos do príncipe Harry e da mulher, a ex-atriz americana Meghan Markle, e a retirada do príncipe André da vida pública devido a um escândalo de abuso sexual.
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