Robert Murat aceitou uma indemnização de 600 mil libras (cerca de 750 mil euros) para pôr termo a um processo judicial contra jornais ingleses que publicaram notícias falsas a seu respeito na sequência do desaparecimento da menina Madeleine McCann, no Algarve, em Maio do ano passado.
Esta manhã, à porta do Supremo Tribunal de Londres, Murat, disse sentir-se "vingado", não só pela punição financeira dos jornais, mas também pelo facto de os editores terem pedido desculpas formais pela publicação de dezenas de histórias que ele considerou falsas e "devastadoras".
Murat, de 34 anos, consultor imobilário com escritório na zona da Praia da Luz, local do desaparecimento de Maddie, processou judicialmente as editoras Associated Newspapers, Express Newspapers, MGN Limited e News Goup Newspapers, proprietárias de jornais que publicaram cerca de uma centena de artigos "gravemente difamatórios". Em geral, esses textos sugeriam que Murat estava, de alguma forma, envolvido no misterioso caso da menina inglesa.
Ainda nas últimas horas, soube-se, através do procurador-geral da República portuguesa, que um desfecho do processo de investigações sobre o caso Maddie será anunciado na próxima segunda-feira. Tudo aponta para o arquivamento, segundo a imprensa de hoje.
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