Faz transpirar milhares sempre que surge no pequeno ecrã ou nas redes sociais em tronco nu. No entanto, surpreendentemente, Ângelo Rodrigues vive insatisfeito com a imagem que tem e não é de agora. Em conversa com Rui Unas no podcast Maluco Beleza, o ator e cantor portuense de 33 anos garantiu que as injeções de testosterona que deu nas nádegas e que estiveram na origem da grave infeção que quase o matou nos últimos dias de agosto de 2019 não se deveram à obsessão que assume ter com o seu aspeto.

Ângelo Rodrigues lutava pela vida há um ano. "Foi por uma questão de minutos que ele não morreu"
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"Sempre tive uma má relação com o que via no espelho. Nunca gostei", desabafa. "Mesmo quando estava no topo da forma, não queria tirar a t-shirt. Não queria que olhassem", admite o artista, que chegou a estar às portas da morte na sequência de uma sepsis. "Tive uma experiência parapsíquica de estar num corredor escuro e só ver portadas brancas. Só conseguia pensar se aquilo era o fim. Ainda hoje estou a digerir isso", confessa o intérprete de Bruno Garcia da série "Golpe de sorte", atualmente em exibição na SIC. "Não fiquei mais crente com esta experiência", assume, no entanto, Ângelo Rodrigues, guionista de "Não há espelhos na Amazónia".

O documentário já está disponível na Opto, a nova plataforma de streaming lançada pela SIC. Realizado em parceria com o ator, músico e realizador Paulo Vintém, que integrou a popular banda D'ZRT entre 2004 e 2010, mostra parte(s) da viagem que os dois colegas e amigos fizeram à Amazónia, no Brasil, em 2016, que pode (re)ver de seguida. "Nada faria prever que, no decorrer da experiência de sobrevivência, acábassemos por conhecer os índios tatuyo, uma tribo indígena", confessou Ângelo Rodrigues nas redes sociais.