Os últimos tempos na vida de Bruce Willis não têm sido nada fáceis, com o ator a ser obrigado a adaptar-se à demência frontotemporal, doença que lhe foi diagnosticada em fevereiro deste ano.

Apesar de todas as dificuldades, o ator norte-americano, de 68 anos, tem contado com o forte apoio da família e da ex-mulher, bem como de vários amigos, destacando-se Glenn Gordon Caron.

O realizador e produtor deu uma entrevista ao The Post onde confessou que tem tentado não deixar passar um único mês sem visitar o amigo desde a primeira confirmação de que algo não estava bem, em março do ano passado.

"O que faz com que [a doença] seja tão alucinante é que bastava ter passado algum tempo com o Bruce para saber que não havia ninguém que tivesse mais alegria de viver do que ele. Ele adorava a vida, adorava acordar todas as manhãs e tentar viver a vida ao máximo", fez notar Glenn, que referiu ter a sensação de que o ator vê agora a vida "através de uma tela".

"Nos primeiros três minutos ele sabe quem eu sou. Nem todas as interações dele agora são verbais. Ele era um leitor voraz - embora não quisesse que as pessoas soubessem disso - e agora não lê. Todas essas capacidades já não estão ao alcance dele, mas ele ainda é o Bruce. Quando estamos ao pé dele, sabemos que ele é o Bruce e ficamos gratos por estarmos perto dele, mas ele perdeu a alegria de viver", explicou ainda o realizador.

Vale lembrar que demência frontotemporal pode afetar a comunicação verbal, os movimentos e o comportamento. A doença, atualmente, não tem cura.

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