Atribuído pelo Turismo de Portugal e Ministério da Cultura para os Museus, Palácios, Monumentos e Sítios Arqueológicos, o reconhecimento indica que este espaço de importante valor histórico e patrimonial garante a quem o visita o cumprimento das normas da Direção-Geral da Saúde.

A poucos minutos da zona central de Troia, na outrora presumível Ilha de Ácala e que hoje se insere na Rede Natura 2000, os visitantes são convidados a viajar no tempo até às ruínas do maior centro de produção de salgas de peixe do Império Romano.

Selo Clean & Safe para as Ruínas Romanas de Troia. Já conhece?

Envolto num ambiente de beleza natural ímpar, as visitas pelas ruínas da “Pompeia de Setúbal”, conforme foi referida por Hans Christian Andersen, dão a conhecer um monumento nacional que sobreviveu mais de 2000 anos, com casas, fábricas, termas, mausoléu e necrópole, que identificam a cidadania romana.

Na época romana este terá sido um dos maiores e mais interessantes complexos fabris de conservas de peixe do Império Romano e do Mediterrâneo Ocidental, com uma extensão de quase dois quilómetros. Da instalação industrial faziam parte oficinas e tanques de salga (cetárias) de peixe e marisco que se destinavam à produção do garum, um condimento muito apreciado pelo povo romano.

Todos os anos são descobertos vestígios, que podem vistos nas exposições arqueológicas, visitas guiadas e eventos temáticos que periodicamente são promovidos.

As Ruínas Romanas de Troia estão situadas na margem do rio Sado, na face nordeste da península de Troia, e podem ser visitadas até outubro, todos os dias (10h-13h,  14h30-18h - entrada até 30 minutos antes da hora do fecho). O bilhete normal tem um valor associado de 6€ e até aos 12 anos é gratuito. Existem visitas guiadas.

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