O regresso de Joël Dicker com “O enigma do quarto 622”
No verão de 2012, um jovem suíço de 25 anos, quase desconhecido, abalou as livrarias francesas com um thriller de 700 páginas, publicado por um pequeno editor octogenário francês. Joël Dicker venceu, entretanto, prémios literários e foi lido por nove milhões de leitores.
Após a publicação de d’“A verdade sobre o caso Harry Quebert” e “O desaparecimento de Stephanie Mailer”, o autor chega este verão às livrarias nacionais com o seu mais recente título, “O enigma do quarto 622” (edição Alfaguara) Numa noite de dezembro, um cadáver jaz no chão do quarto 622 do Palace de Verbier, um luxuoso hotel nos Alpes suíços. A morte misteriosa ocorre em plena festa anual de um prestigiado banco suíço, nas vésperas da nomeação do seu presidente.
A investigação policial nada conclui e a passagem do tempo leva a que o caso seja praticamente esquecido. Quinze anos mais tarde, o escritor Joël Dicker hospeda-se nesse mesmo hotel para recuperar de um desgosto amoroso e para fazer o luto do seu estimado editor. Ao dar entrada no hotel para o que esperava ser uns dias de tranquilidade e inspiração, não imaginava que acabaria a investigar esse crime do passado.
O que aconteceu naquela noite de inverno no Palace de Verbier? Que crime terrível teve lugar no quarto 622?
O livro chega aos escaparates com o preço de 22 euros.
John Grisham na senda de condenações injustas em “os Guardiões”
Um novo livro de John Grisham é sinónimo de enredo judicial. Às livrarias nacionais chega, este verão, um novo título deste autor norte-americano, nascido em 1955, com mais de 350 milhões de exemplares dos seis livros vendidos em todo o mundo. Está traduzido em mais de 45 línguas.
Com “Os Guardiões” (Bertrand Editora), Grisham traz-nos a história do assassínio de Keith Russo, um jovem advogado, e a condenação de um jovem negro, Quincy Miller. Não havia testemunhas, nenhum suspeito, ninguém com um motivo. Vinte e dois anos depois, uma carta enviada ao Ministério dos Guardiões desencadeia uma série de descobertas.
Keith Russo foi morto sem a existência de pistas, testemunhas, suspeitos ou motivo. Quincy Miller não demorou a ser detido e condenado injustamente. Quando quase já não restava esperança, escreveu uma carta ao Ministério de Guardiões, um grupo que luta contra condenações injustas, e estes descobrem que Russo foi assassinado por pessoas implacáveis que não querem que Quincy seja libertado.
O livro chega aos escaparates com o preço de 17,70 euros.
O regresso de “Harry Potter” com capas que são uma estreia em Portugal
“Voltando o sobrescrito ao contrário, com as mãos a tremer, Harry viu um selo de lacre cor de púrpura com um brasão onde podia distinguir-se um leão, uma águia, um texugo e uma serpente envolvendo a letra H”. Harry Potter nunca tinha ouvido falar de Hogwarts quando as cartas começaram a cair na entrada do número quatro, em Privet Drive”. Em 1997, o mundo ganhava um novo herói e, com ele J.K. Rowling, uma inglesa anónima, ascendia ao panteão dos escritores mais vendidos de sempre. A saga “Harry Potter”, em sete volumes, vendeu mais de 500 milhões de exemplares em todo o mundo, foi traduzido para 80 línguas e deu origem a oito grandes produções cinematográficas.
Agora, este junho, contamos com o relançamento do primeiro volume da série “Harry Potter” (Editorial Presença) com as imagens de capa da editora Bloomsbury pela primeira vez em Portugal.
Um regresso às origens da obra, cuja ideia original ocorreu à autora durante uma viagem de comboio entre Manchester e Londres.
J.K. Rowling é autora, entre outros, dos livros “Monstros fantásticos” e “Os contos de Beedle, o Bardo”. A escritora colaborou com o colega de profissão Jack Thorne e com o encenador John Tiffany na peça de teatro que deu continuidade à história de Harry, intitulada “Harry Potter e a criança amaldiçoada” que estreou em Londres, no verão de 2016, encontrando-se atualmente em digressão internacional.
Quando não está a escrever sobre o mundo da feitiçaria, J.K. Rowling dedica-se à escrita de romances para adultos, passados na vida real.
O livro chega aos escaparates com o preço de 15,90 euros.
Stephen King, o mestre do terror dá-nos a arte de “Escrever”
“Chamo-me Stephen King. Estou a escrever a primeira versão desta parte na minha mesa (aquela sob o telhado inclinado), numa manhã de neve de dezembro de 1997. Tenho algumas coisas na cabeça”.
“Escrever” (Bertrand Editora), a autobiografia da arte de Stephen King, será publicado a 10 de julho. Considerado pela revista Time um dos melhores cem livros de não ficção de todos os tempos, este registo de memórias do mestre do suspense revela a sua história familiar e, sobretudo, o relacionamento com a escrita.
Iniciada em 1997, esta obra permitiria a Stephen King falar sobre o seu trabalho e sobre si. Contudo, em 1999, um grande acidente quase lhe tirou a vida e, nos meses de recuperação, o nexo entre a escrita e a existência tornou-se mais crucial do que nunca para o escritor. O resultado? Uma obra clara, útil e reveladora.
O livro que parte da experiência concreta do autor, proporciona aos leitores uma nova perspetiva sobre a formação de um escritor, com conselhos práticos e inspiradores sobre todas as fases, desde o desenvolvimento da intriga e a criação das personagens até aos hábitos profissionais e à fuga ao trabalho.
O livro chega aos escaparates com o preço de 16,60 euros.
Do campo da morte de Auschwitz para a Sibéria, uma história com “A Coragem de Cilka”
Na linha de “O Tatuador de Auschwitz”, chega às livrarias nacionais “A coragem de Cilka” (Editorial Presença), obra assinada pela escritora neozelandesa Heather Morris, uma apaixonada por histórias de sobrevivência, resiliência e esperança.
Em 2003, quando trabalhava num dos maiores hospitais públicos de Melbourne, Austrália, conheceu um homem de idade avançada, Lale Sokolov, que lhe disse ter “uma história que talvez valesse a pena contar”. Esse dia mudou as vidas de ambos. A amizade entre eles cresceu e Lale lançou-se numa viagem de autoanálise, confiando à autora os detalhes mais pessoais da sua vida durante o Holocausto.
Heather começou por adaptar a história da vida de Lale para cinema, e posteriormente veio a transformar esse argumento no seu romance de estreia, “O Tatuador de Auschwitz”, com quatro milhões de exemplares vendidos.
“A coragem de Cilka, o seu segundo romance, situa a história em 1942. Com 16 anos, Cilka Klein é levada para o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau. O comandante do campo, Johann Schwarzhuber, sente-se de imediato atraído pela beleza dos seus longos cabelos e decide separá-la das outras prisioneiras. Cilka depressa aprende que o poder pode ditar a sobrevivência.
Após a libertação, Cilka acaba por ser condenada pelos russos por ter colaborado com os nazis e é enviada para Vorkuta, um campo de trabalhos forçados na Sibéria. Numa batalha diária pela sobrevivência, Cilka trava amizade com uma médica e aprende a cuidar dos prisioneiros doentes. Mas é ao cuidar de um homem chamado Aleksandr que Cilka descobre que, apesar de tudo, ainda há espaço no seu coração para o amor.
O livro chega aos escaparates com o preço de 17,90 euros.
O último grande segredo da Guerra Fria em “Um Espião entre amigos”
Kim Philby ficou para a História como o maior desertor da espionagem britânica e a mais importante toupeira soviética. Agente duplo, traidor e um grande enigma, passou aos russos todos os segredos das operações aliadas nos primeiros anos da Guerra Fria.
Com acesso a documentos recentemente desclassificados do MI5 e a documentos privados até agora desconhecidos, e com a colaboração de antigos agentes do MI6 e da CIA, esta é a biografia definitiva e revela aquele que será o último grande segredo da Guerra Fria.
Ben Macintyre, autor de “Jogo Duplo” e “O Espião e o Traidor”, conta no ensaio “Um Espião entre amigos” (edição Dom Quixote) com posfácio assinado por John Le Carré: “em 1987, dois anos antes de o Muro de Berlim ser derrubado, estava de visita a Moscovo. Numa festa oferecida pelos Escritores da União Soviética, um jornalista em tempo parcial com ligações ao KGB convidou‑me a ir a sua casa para conhecer um velho amigo e admirador do meu trabalho. O nome do amigo, quando perguntei, era Kim Philby. Agora sei por fonte segura que o Philby sabia que estava a morrer e esperava que eu colaborasse com ele noutro volume de memórias. Recusei encontrar‑me com ele”.
O livro tem lançamento a 14 de julho.
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