Se decidiu mudar de televisão, mas não sabe se deve optar por um LCD ou um plasma,
este artigo é para si.
Embora as diferenças entre as duas tecnologias sejam cada vez menos significativas, revelamos-lhe, com a ajuda de António Alves, técnico da DECO, os pontos fortes e fracos de ambas.
O primeiro passo consiste em medir a distância entre o sofá e o local onde colocará o aparelho. Um estudo realizado pela DECO concluiu que a distância ideal ronda três vezes a diagonal do ecrã. Assim, para um ecrã de 42 polegadas (107 centímetros) é aconselhável estar a cerca de 3,2 metros do televisor; no caso de um aparelho de 32 polegadas (82 centímetros) a distância deverá ser de 2,5 metros.
Descubra as diferenças
A resolução elevada do ecrã, só por si, não dá qualquer garantia de qualidade de imagem.
«A eficiência dos aparelhos depende sobretudo da qualidade com que efectua o processamento
digital de vídeo e da forma como executa a adaptação da resolução do sinal de vídeo que recebe (PAL com 576 linhas) para a resolução do ecrã (normalmente de 768 ou 1080 linhas)», explica António Alves.
E a este nível, LCD e plasma são muito similares. «As diferenças estão em aspectos, como o consumo eléctrico, ângulo de visão, nível de luminância e reflectividade dos ecrãs», acrescenta.
Analise as dissemelhanças e depois faça a sua escolha:
Ângulo de visão
O plasma oferece ângulos de visão muito mais amplos, praticamente o dobro do oferecido pelos aparelhos LCD.
No entanto, existem alguns ecrãs LCD com a tecnologia IPS (In Plane Switching), cujos ângulos
de visão são já próximos dos primeiros.
Luminância (cd/m2)
Quanto mais baixo o valor de luminância, mais dificuldades haverá
em conseguir visionar a imagem em locais com bastante luz ambiente. O plasma neste aspecto é bastante inferior ao LCD.
Reflectividade do ecrã
Depende sobretudo
do acabamento do revestimento do ecrã.
No entanto, os modelos plasma que existem no mercado são bastante mais reflectivos que os LCD.
Consumo eléctrico
Para a mesma diagonal de imagem, os aparelhos plasma possuem consumos
eléctricos em funcionamento, em média, 50 por cento mais elevados.
Pense já na Televisão Digital Terrestre
Até 2012, a Televisão Digital Terrestre entrará nas nossas casas. As emissões analógicas serão substituídas pelas digitais, levando ao aparecimento
de novos conteúdos e canais com maior qualidade
de imagem e som.
Se não tiver um aparelho equipado com um sintonizador digital terrestre, terá que adquirir um conversor de sinal (Step-Top Box), compatível com todos os televisores que tiverem uma entrada SCART ou HDMI.
Veja na página seguinte: Full HD ou HDMI?
Glossário
Descodifique a etiqueta de um televisor:
Full HD
Indica que o televisor tem uma resolução mínima de 1920x1080 pixeis.
HDMI
Entrada para ligar o leitor de DVD ou a consola de jogos com transmissão de imagens em alta definição e som digital.
HD Ready
Garante que o aparelho está preparado para receber sinais de alta definição por via analógica e via digital.
RCA
Saída áudio estéreo analógica que liga a televisão a um amplificador de som.
SCART
É entrada antecessora da HDMI, tendo a mesma função.
VGA
Entrada para ligar o computador
ao televisor.
Texto: Rita Caetano com António Alves (técnico da Deco)
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