Ainda tem a flor-de-natal do ano passado? Se a podou entretanto, deixando três gemas por ramo e a transplantou na primavera, como os especialistas recomendam, a partir do final de novembro começará a oferecer-lhe bonitas brácteas vermelhas. Para que isso suceda, adube a planta de 10 em 10 dias e tape-a com cartão ao início da tarde. Em meados de dezembro, coloque-a em local iluminado, com cerca de 16ºC e regue regularmente sem empapar a terra.
Também conhecida como flor-de-natal e até como bico-de-papagaio nalgumas regiões, esta planta é um dos símbolos da quadra natalícia. A Euphorbia pulcherrima, a designação científica desta variedade botânica, começou a ser apelidada de ponsétia por causa de Joel Roberts Poinsett, embaixador dos EUA no México, no século XIX. Apaixonado por plantas, o diplomata começou por construir uma estufa e, mais tarde, viria a ser um grande cultivador de flores.
Da família das Euforbiáceas, a ponsétia é nativa da América Central. Com folhas decíduas e pequenas flores amarelas, rodeadas por brácteas largas e pontiagudas de uma tonalidade vermelha forte e marcante, é muito utilizada para fins decorativos nas semanas que antecedem o Natal. Também há quem a apelide de estrela-do-cardeal. É uma das flores mais oferecidas nesta quadra mas são raras as que sobrevivem durante muito tempo. Se não foi o caso, aproveite e estime-a.
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