Introdução: As cartas a um “Amigo Professor têm lugar quando me torno uno com a minha parte sagrada, a essência divina que fala através do meu Guia Lucas, uma área imaculada da mente que está para além da razão do homem comum. Quando permito este estado de consciência, vou ao encontro do divino que habita em mim, é quando as minhas “asas” retomam a sua verdadeira força, é como se saísse do casulo do silêncio, para conversar com o meu “Amigo Professor”. Carlos Campos

Cristo está Vivo…
« Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!» - Lucas 23: 34

Meu Amigo professor, Cristo foi barbaramente assassinado, não porque ele tenha sido bom ou mau, ou porque tenha vindo para morrer na cruz e libertar os famigerados pecados do homem. Foi morto porque teve a coragem de desafiar a autoridade religiosa que ditava na altura os destinos do homem. Cristo não é o resultado da imaginação humana, Ele está para além da filosofia intelectual do homem, está para além de qualquer religião ou afim. Se Ele hoje voltasse à terra na forma humana, poderia viver em qualquer recanto da terra, em qualquer situação e sob quaisquer condições sociais, porque em todo o lugar onde estivesse estava bem. Ao contrário do homem comum que leva a vida a lamentar-se; desejar sempre o que não tem; matar em nome de qualquer coisa. Nestas condições humanas limitadas em que vivemos, Cristo seria sempre morto da mesma maneira de há dois mil anos atrás. O homem voltaria a mata-lo, qualquer que fosse o tempo ou o lugar onde Ele se encontrasse. Cristo na sua plena Energia mostra-nos realidades bárbaras mas subtilmente encobertas na existência do homem comum, insensível às mudanças de atitude perante a Vida. O homem comum tem procurado incessantemente em Cristo, a chave que lhe possa desvendar o mistério da sua morte, e quais as consequências que ela criou na sua vida, e qual o destino que lhe está reservado, por não acatar a mudança.

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--Carlos o homem vive o drama e a tragédia da morte de Cristo, daí resulta a dificuldade para entender o que está para além dela, o que está para além do tempo e do espaço. O drama humano não está apenas na morte do Cristo, mas também no nascimento, um nascimento enfraquecido por não haver Amor, e foi por falta de Amor que Cristo sucumbiu às mãos do homem. Estão a matar o Cristo logo à nascença, quando rejeitam o Amor de uma criança, quando rejeitam a Vida que está no ventre da mulher.

--Professor porque razão Deus não intervém no drama humano!

--Porque procuram o Cristo na razão, e Ele está para além da razão limitada do homem comum.

--Porque falaste várias vezes em homem comum.

--Porque quem vive na razão é o homem comum, o outro voa. Por isso sabe onde se encontra a chave do segredo, enquanto que o homem comum apenas escreve sobre o segredo, escreve sobre aquilo que não conhece.

--Por isso não o encontra?

--Carlos o homem vai continuar a andar às voltas do muro das lamentações, enquanto não tiver entendido de maneira integral e subjectiva o verdadeiro caminho de Cristo.
Ele representa o segredo da morte e da Vida do homem.
Cristo morreu há dois mil anos, e continua a morrer todos os dias porque ele é Vida. É essa Vida que o homem comum continua a matar. No passado e no presente da vida do homem comum, há um abismo inultrapassável entre a fantasia da Vida e a capacidade do homem de viver a verdadeira Vida. O Cristo morre porque o homem ama a Vida mais do que a sua própria estrutura lhe permite. Ele é completamente incapaz de receber a Vida tal como ela é criada por Deus, regida pelas leis da Energia Vital Cósmica, de um Universo dentro de muitos Universos, Universos que o homem comum ainda não conhece, mas que o outro o Guerreiro, voa sobre eles.

--Tem o homem salvação?

Veja na próxima página a continuação do artigo..

--A esperança dá forças e faz cintilar a chama do fogo interior.
Mas se o homem se mantiver adormecido, imobilizado no seu casulo de hibernação perpétua, continuará a matar a Vida, continuará a matar o Cristo que habita do seu secreto.

--Meu Amigo Professor no limbo da Vida onde me encontro, entendi onde queres chegar com as tuas sábias palavras. Na realidade as culturas do homem comum nascem e morrem, as sociedades criam para logo desaparecer. Criámos guerras às nações vizinhas para esquecer a morte de Cristo; fazemos revoluções patéticas dizendo a nós próprios que somos livres, quando não o somos. Vivemos uma mentira constante, mas por ser repetida tantas vezes acabou por ser verdadeira na nossa ilusão.
Temos agindo ininterruptamente da mesma maneira, agindo com os mesmos erros do passado. Chego à conclusão que a razão é capaz de não entender, que poucas ou mesmo nenhumas mudanças foram feitas nestes últimos decénios. Por isso, depois de termos destruído a forma do Cristo, não a sua essência, só nos resta reavivar o Cristo sem forma, vivo, activo entre os Guerreiros, para que os homens comuns despertem do seu longo sono.

Cristo não morreu, está vivo, e esse é o grande drama do homem comum, porque teme a morte em vez de aceitar. O meu Amigo Carteiro diz que conhece muito bem Cristo, ele é o portador de muitas cartas do homem comum, porque o outro não precisa de lhe escrever, tal como o Carteiro, está sempre com Ele.

Amigos até à volta do correio se o Deus em que acredito o permitir, mas onde quer que eu esteja, estou vivo.
Mensagem canalizada por Carlos Campos.

VEJA AS ENTREVISTAS DO AUTOR NO SAPO ZEN: Convidado Carlos Campos

 Carlos Campos viveu no estrangeiro durante dezasseis anos, e regressou a Portugal há vinte e três. Depois de uma grande mudança na sua vida, passou por um período de interiorização e revelação, em que foi ao fundo do seu âmago fazer a sua busca pessoal e intransmissível. Essa busca intensa levou-o a aprofundar o ser humano na sua verdadeira essência. O resultado dessa busca fê-lo assumir a sua verdadeira identidade tornando-se Professor de Meditação com Visualização Criativa. Em 2001 editou o seu primeiro livro “Contacto com o Meu Guia”, daí resultou escrever o seu primeiro Workshop “Viagem ao Encontro do Teu Guia Interno”. Em 2004 escreveu o Workshop “As Doze Revelações da Consciência”.
Em 2006 escreveu o Workshop “Magia da Cura pelas Mãos”; assim como a segunda edição do livro “Contacto com o Meu Guia”. Em 2007 escreveu o Workshop “Falar com Deus...As Oito Caixas”. Em 2008 editou o seu primeiro CD de Meditação: Cura o teu Corpo; Cristal de Cura; Libertar o Passado. Em 2009 vai ser editado o seu segundo livro “Shikoba” – “Então eu existo para Ti - conversas com o Deus em que eu acredito…”
O seu trabalho baseia-se essencialmente na ajuda ao ser humano, que procura uma via espiritual para encontrar o seu caminho. É um trabalho em que o ser humano é colocado como observador de si mesmo. Daí que é um trabalho lento, porque a mente humana não muda tão rapidamente como imaginamos. O “lixo” que acumula ao longo de séculos, não desaparece com um toque de magia, mas sim com um trabalho interno e intenso, em que a Paciência a Perseverança e a Disciplina, fazem parte da evolução dos que não querem ser apenas esperança, mas que querem aproveitar todos os momentos de Felicidade que a Vida lhes dá. Somente o Amor é eterno, tudo o resto é temporário.

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