Este ciclo lunar tem como grande arquétipo, o ciclo da lua búdica, ou seja a lua em que Buda tomou consciência da essência apego e transformou essa energia do seu ser pela iluminação, pela consciência.
Ao mergulhar neste arquétipo e transpô-lo para a energia actual e a dança que os planetas estão impulsionando, senti um desapego total como proposta ao campo da vitimização, todos os valores onde ainda o ego se agarrava para não assumir a responsabilidade da experiência como via de libertação, de desapego ao qual o ego por zona de conforto prefere ser vitima... prefere buscar fora a compreensão do sacrifício do seu bem estar, da sua paz, da sua realização como ser na Terra.
A Mente racional terá utilidade sim, se a colocarmos ao serviço da análise prática, objectiva e se a utilizarmos para ir nos dando a consciência de todas as formas de apego ao medo de não atingir a realização plena, o bem estar imediato... sim, é isso que os seres humanos estão a ser convidados a largar, a desapegar, tudo tem uma sequência, etapas necessárias, para se atingir um fim.
Devemos colocar a nossa capacidade analítica para vermos e sentirmos onde ainda estamos na ilusão que o resultado é imediato, isso provoca ansiedade e desequilíbrio, pois tem fortes amarras de apego à crença do sacrifício... Esta atitude pode criar a ilusão escapista de visão real do que nos estamos a apegar ainda da velha energia da era de peixes, se eu não atingir algo é porque não mereço ainda.
ILUSÃO do velho paradigma, é disto que devemos desapegarmo-nos...
Devemos criar direcções do que queremos, posicionar aqui e agora onde estamos a sabotar, pois estamos a manter padrões de controlo de como e não focados nos passos a dar AGORA.
A sensação de querer a resposta imediata não é uma boa ideia, cria ansiedade e a mente intuitiva só consegue responder numa estrutura sólida, equilibrada e flexível do corpo emocional. Querer resultado imediato é criar resistência, retira-nos a presença necessária para sentir cada momento e intuir onde a nossa direcção e os objectivos que pretendemos devem ser integrados em acção , mas nesse momento , só esse, depois outro momento vem e requer o mesmo exercício, o que me está a ser pedido e dado como oportunidade para seguir os meus objectivos.
Esta é a única forma de agora em diante podermos estar centrados e presentes e assim criar a realidade dos nossos objectivos para realização, paz, prazer e bem estar. É um edifício novo para construir internamente, só assim ele se manifestará fora.
Atenção à ilusão de querer começar a construir o edifício pelo telhado.
Atenção ao querer ver a flor se ainda nem a semente semearam.
Um passo de cada vez, mas com objectividade e real visão do momento, só esse momento...
Um Abraço enorme...
Ruth Fairfield
Incondicionalmente rendida ao Universo e às Leis da Vida....
Sobre a autora:
Ruth Fairfield é meu nome e considero-me uma cientista cósmica, pois os astros sempre me encantaram desde muito nova, dedico a minha vida a criar dinâmicas de consciência da influência evolutiva do mundo da energia cósmica e como podemos acompanhar toda a transformação interna , gerir o livre arbítrio, com o mapa da estrada da vida, a matriz astrológica, a impressão digital da nossa alma...
Fiz a formação de astrologia no Quiron, escola de astrologia gerida por Maria Flávia de Monsaraz, várias formações com Alan Oken, José Luis de Nascimento e outros...
Criei uma forma de mesclar todo o conhecimento de astrologia Esotérica, psicológica, kármica e médica e criar uma leitura do movimento da energia num sentido pratico e dinâmico de forma a ajudar as pessoas a conhecerem-se, criarem autonomia e gerirem a sua mudança... a criarem vitalidade, vontade e entrega na sua vida quotidiana…
Incondicionalmente rendida ao Universo e às Leis da Vida....
Ruth Fairfield
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