A partir de agora, a Terra Nostra vai adotar um novo ecodesign para as suas embalagens que passarão a ter -35% de plástico. O que significa esta mudança para a empresa a nível de sustentabilidade?
A Terra Nostra conta com 70 anos na vida dos portugueses, sendo uma marca sustentada pela naturalidade da sua origem, pela qualidade e sabor dos seus produtos e pela sua missão de fazer “O Bem, bem feito”. Reconhecendo a necessidade de cuidar do planeta, há muito que temos a sustentabilidade no coração de tudo o que fazemos. Desta forma, redesenhámos as embalagens do Queijo de Pastagem Fatias Terra Nostra para reduzir em 35% os materiais utilizados na sua produção. Isto representa mais de 20 toneladas de materiais de embalagem a menos no meio ambiente. Ao optar por embalagens mais sustentáveis, estamos não apenas a responder às preocupações dos consumidores, mas também a contribuir para a preservação dos recursos naturais e para a redução da poluição, alinhando-nos com os princípios da economia circular.
Que outras medidas a Terra Nostra já adotou em prol do ambiente?
Para além da redução do material de embalagem, temos diferentes projetos a nível de sustentabilidade social e ambiental que demonstram o nosso compromisso com as gerações atuais e vindouras. A marca tem um projeto de agricultura regenerativa que salvaguarda os recursos naturais dos Açores, pois acreditamos que a forma como cultivamos os nossos produtos tem um impacto significativo no meio ambiente e na saúde do nosso planeta. Com o objetivo de promover a visibilidade e benefícios desta prática agrícola, e incentivar todos os nossos parceiros a aderirem, em parceria com o GRACE, Bel realizou o 1º Congresso sobre agricultura regenerativa nos Açores, no passado dia 20 de março, para assinalar o Dia Nacional da Agricultura.
Um outro projeto português, e pioneiro, é o Programa Leite de Vacas Felizes, lançado em 2015, que promove a pastagem Açoreana, o bem-estar animal, a produção sustentável e a remuneração justa dos produtores parceiros da marca.
A par destas iniciativas, temos ainda um compromisso com a neutralidade carbónica, que reforça a nossa visão de promover uma cadeia de valor sustentável na qual cada etapa do processo produtivo é conduzida de maneira responsável e ambientalmente consciente.
E ambicionam ser uma referência a nível de sustentabilidade? Porquê?
Sem dúvida! Queremos ser a marca de laticínios mais sustentável do mundo e servir de inspiração para outras marcas, pelo que em tudo o que fazemos ambicionamos ser uma referência em naturalidade e sustentabilidade. Só unindo forças e caminhando na mesma direção é que podemos fazer a diferença pelo planeta e proteger o futuro.
A somar, queremos continuar a fazer parte das famílias portuguesas, o que acontece já há 70 anos. No entanto, agora, para além de levarmos o melhor dos Açores às suas casas através dos nossos produtos que oferecem todo o sabor e neutralidade das pastagens açorianas, levamos também as nossas vacas felizes. A Terra Nostra acaba de lançar a sua conta de TikTok onde as pessoas vão poder acompanhar o dia a dia dos animais que pastam livremente 365 dias.
Só unindo forças e caminhando na mesma direção é que podemos fazer a diferença pelo planeta e proteger o futuro.
Acredita que um mundo mais sustentável pode contribuir ou garantir a manutenção da qualidade dos vossos produtos? Porquê?
Sim, um mundo mais sustentável contribui para garantir a manutenção da qualidade dos nossos produtos. Quando investimos em práticas agrícolas regenerativas, na promoção da pastagem 365 dias por ano, ou no bem-estar animal, protegemos o ambiente e, em simultâneo, melhoramos a qualidade dos ingredientes que utilizamos. Isso reflete-se na qualidade e no sabor único dos nossos produtos. Ao promovermos um ambiente mais saudável e equilibrado, estamos a assegurar que os nossos produtos continuam a ser uma escolha confiável e consciente para os consumidores.
O que é que a Terra Nostra ainda prevê fazer para se tornar mais sustentável nos próximos anos?
Olhando para o futuro, a Terra Nostra vai continuar a investir nos seus projetos de ecodesign, trabalhando diariamente para encontrar técnicas mais eficazes, inovadoras e otimizadas que permitam minimizar o impacto da nossa atividade no Ambiente. Vai também investir e expandir o projeto-piloto de agricultura regenerativa que temos nos Açores, um pilar de futuro e uma aposta da Bel em Portugal.
Em termos de sustentabilidade social, a marca vai continuar a fazer o bem aos produtores, ao promover o desenvolvimento e valorização de quem tão bem cuida da terra e dos animais, com a sua recompensação, apoio à economia local dos Açores, certificação e formação. A somar, estaremos comprometidos em alargar o apoio do nosso programa de Leite de Vacas Felizes que já conta com mais de 140 produtores certificados.
Na sua opinião, e tendo em conta o percurso e resultados da Terra Nostra para reduzir a sua pegada ecológica, ainda é possível “salvar o planeta”?
Acredito que se todos unirmos forças - empresas, governos, cada um de nós individualmente - conseguimos fazer a diferença para reduzir a pegada carbónica. Não existe Planeta B e esta realidade tem de estar bem presente no dia a dia de todos para que possamos fazer a diferença.
Da nossa parte, continuaremos 100% focados em dar continuidade o nosso lema de fazer o Bem, bem feito, rumo ao título "Terra Nostra, a marca de lacticínios mais sustentável do mundo".
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