De acordo com um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), hoje publicado, em Portugal, a proporção de mulheres no mercado de trabalho em 2009 era de 61,6 por cento, um valor acima da média da Organização.
As mulheres estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho, com as portuguesas a representar já mais de 60 por cento da força laboral, um valor acima da média dos países da OCDE, de 59,6 por cento.
O estudo “Doing better for families”, conclui ainda que as mulheres participam cada vez mais em trabalhos remunerados, apesar das diferenças na intensidade laboral entre homens e mulheres.
“Em todos os países da OCDE, uma percentagem muito maior de emprego feminino é em regime de part-time”: 21,7 por cento das mulheres trabalha a tempo parcial, contra apenas 4,4 por cento dos homens a trabalhar neste regime.
Em Portugal, esta diferença é menos acentuada, sendo que menos de 10 por cento do emprego feminino é a tempo parcial, à semelhança do que se verifica na República Checa, Finlândia, Estónia, Hungria, Eslováquia e Eslovénia.
Por oposição, na Alemanha, Holanda, Suiça e Reino Unido mais de 35 por cento do trabalho feminino é em regime de part-time.
No que se refere à fertilidade, Portugal é o segundo país da OCDE com menor taxa de fertilidade, seguido da República Checa. Nos dois casos – e também no caso da Federação Russa – mais de 30 por cento das mulheres tem apenas um filho.
Em contrapartida, em França, na Noruega, na Polónia, na Suécia e nos Estados Unidos, pelo menos 30 por cento das mulheres tem três ou mais filhos.
27 de Abril de 2011
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