São boas para trabalhar mas não para chefiar. 79% das empresas não considera que uma mulher na liderança de uma organização empresarial seja uma mais-valia para o negócio. De acordo com um estudo global realizado pelo IBM Institute for Business Value e pela Oxford Economics, apesar dos avanços dos últimos anos, a diferença global de género poderá persistir até 2073, anteveem os autores da investigação.
Depois de analisar as respostas dadas pelos 2.300 executivos inquiridos, os investigadores não têm dúvidas. Segundo o estudo "Mulheres, liderança e o paradoxo da prioridade", "a diferença de géneros em cargos relevantes e de liderança continua bastante enraizada". Apenas 18% dos cargos de liderança sénior são ocupados por mulheres e 65% dos executivos do sexo masculino não vê qualquer problema nisso.
Além de defender "a criação de uma cultura que promova a igualdade de género no local de trabalho", os autores da investigação deixam ainda outras recomendações às organizações empresariais que pretendam alterar um panorama que, se nada for feito, se manterá "até 2073", avançam.
"Para impulsionar a mudança, precisam de implementar iniciativas concretas que afetem diretamente os objetivos de desempenho e [os] incentivos em todos os níveis da organização", aconselham os especialistas.
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