Chama-se Malala e o seu nome corre mundo desde outubro do ano passado quando a jovem paquistanesa de 15 anos foi atacada por um miliciano do TIP e baleada no crânio.
Salvou-se milagrosamente e, desde então, tem sido uma bandeira em defesa dos direitos civis, especialmente dos direitos das mulheres do vale do rio Swat, onde é proibida a frequência escolar de meninas.
Malala nasceu em Mingora, no Paquistão. fala pachto e inglês e possui uma cultura muito acima da média das raparigas da sua idade.
Ao ter sido atacada com mais duas estudantes no autocarro escolar, a caminho de casa, o caso ganhou projeção em todo o mundo e foi condenado pela comunidade internacional. Malala sentiu o apoio de figuras públicas imediatas desde Barack Obama a Selena Gomez e Madonna, saiu do hospital só em janeiro deste ano e a 12 de julho comemorou seu 16º aniversário discursando na Assembleia da Juventude na Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque: “Vamos pegar nos nossos livros e canetas. Eles são as nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor, uma caneta e um livro podem mudar o mundo. A educação é a única solução".
Esta foi a sua primeira aparição pública desde o ataque de que foi vítima, mas desde então não tem parado. A 3 de setembro de 2013, inaugurou em Birmingham (Inglaterra) a maior biblioteca pública da Europa e ontem, a 10 de outubro, foi galardoada com o Prémio Sakharov, atribuído pelo Parlamento Europeu.
Eleita uma das cem pessoas mais influentes do mundo pela revista “Time”, Malala é a mais jovem candidata ao Prémio Nobel da Paz e so seu sonho é ser primeira-ministra do Paquistão para "salvar" o seu país.
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