Israel aprovou nova lei sobre a extrema magreza, exigindo relatórios médicos três meses antes de cada sessão fotográfica, de modo a atestar que não se encontram em situação de subnutrição com base nos padrões da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Outra das imposições está relacionada com a manipulação de imagens que devem ser sempre precedidas de um aviso, de modo a que se perceba que a imagem não é real.

Rachel Adatto, médica que integrou a equipa que esteve na base desta mudança revela no portal Israel National News: "Esta lei destrói o ideal da beleza anorética, que serviu de inspiração para muitos jovens israelitas que tentaram imitar uma ilusão impossível e, em consequência, adoeceram".

E acrescenta: "Espero que consigamos enviar aos adolescentes uma mensagem que lhes diga que ser magro é aceitável, mas que a magreza tem limites e há exageros aos quais não devemos chegar",

De acordo com dados da Associated Press, em Israel, cerca de 2% das raparigas com idades entre os 14 e os 18 anos sofrem de sérios distúrbios alimentares.

23 de março de 2012