Nesta edição, que junta não só clássicos intemporais, como autores portugueses contemporâneos, os seus nomes surgem numa sobrecapa com o apelido materno. Tudo porque o nosso último nome, aquele pelo qual seremos conhecidos, é na grande maioria das vezes herdado do pai. Uma convenção social tão enraizada como datada, e que a Penguin Random House quer utilizar como ponto de partida para questionar a representação da mulher na sociedade.
“Uma mudança de nome pensada para mudar mentalidades” é o mote deste projeto que, além de lançar esta edição especial, desafia os portugueses a alterarem o seu nome nas redes sociais para o apelido materno e a entrarem na conversa usando a hashtag #EmNomeDaMulher.
“O que se pretende com esta campanha é reavivar o debate, é pôr em causa esta convenção e simultaneamente celebrar o papel das mulheres. Dar visibilidade à mulher, tirá-la da sombra, enaltecer o seu papel na sociedade. Um primeiro e simbólico passo, para que se discutam as convenções que ainda discriminam silenciosamente as mulheres”, refere Marta (Cunha Serra) Heitor, Diretora de Comunicação da Penguin Random House.
Os livros (lista abaixo) estão disponíveis para venda através do site criado para o efeito.
William (Shakespeare) Arden – Otelo
Jane (Austen) Leigh - Persuasão
Fernando (Pessoa) Nogueira – Toda uma literatura
Franz (Kafka) Löwy – A metamorfose
Oscar (Wilde) Elgee – O retrato de Dorian Gray
Nicolau (Maquiavel) Nelli – O Príncipe
Jean Jacques (Rousseau) Bernard - Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens
Camilo (Castelo Branco) Ferreira – Amor de perdição
Herman (Melville) Gansevoort – Bartleby, o escrivão
João (Tordo) Branco – As três vidas
Diogo (Faro) Biu – Processo de humanização em curso
Helena (Magalhães) Vilas Boas – Raparigas como nós
Catarina (Raminhos) Martins – Tudo o que aprendi com as minhas filhas
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