A pandemia impactou a saúde da sociedade global e está também a impactar a saúde dos oceanos.
O lixo resultante da Covid-19 leva-nos a levantar a voz, pelas formas que ninguém quer ver no mar. Este foi um “Open Call” da MEO que serviu para que todos os shapers submetessem os seus projetos de pranchas de surf feitas a partir do desperdício gerado pela Covid-19.
“Não pude deixar de me juntar a esta iniciativa e fazer algo de novo para mim como "shapear" uma prancha de raíz e, ao juntar máscaras Covid-19, passar a mensagem tão forte que devemos proteger os Oceanos”, explica o surfista e ambientalista Miguel Blanco.
Na verdade, Miguel Blanco define-se como “o surfista ecológico”. Um nome que é também uma atitude e que faz de Miguel uma força da mudança enquanto embaixador da sustentabilidade e da preservação dos oceanos. E esta iniciativa é mais uma prova disso mesmo.
“Fiz uma forma de um peixe no fundo da prancha, laminado com as máscaras descartáveis para retratar a fase em que se começam a degradar, transformando-se em microplástico que acaba por ser consumido pelos peixes e a restante biodiversidade marinha, afetando assim toda a cadeia alimentar. No final do projeto tivemos a oportunidade de surfar com as pranchas durante as fases finais do MEO Ericeira Pro em Ribeira d’Ilhas numa “expression session” proporcionada pela MEO e pelo Turismo de Portugal. Deveria haver mais iniciativas destas”, termina.
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