A empresa Google acaba de anunciar que os serviços Maps e Search vão passar a destacar práticas sustentáveis, permitindo que os utilizadores façam mais escolhas 'verdes' no dia a dia. Mais, são também mostrados locais (próximos) onde as pessoas podem reciclar objetos como equipamentos eletrónicos, roupas ou pilhas, por exemplo.

De acordo com a Google, os utilizadores com uma conta empresarial são incentivados a enviar detalhes das suas práticas de reciclagem, assim como outros esforços de sustentabilidade para que os outros possam acompanhar.

Os próprios usuários podem criar listas públicas personalizadas para ajudar a comunidade, selecionando os melhores lugares para reciclar, comer em restaurantes ou comprar em lojas sustentáveis.

Aqueles que visitarem os locais listados serão solicitados a responder a perguntas sobre o negócio para confirmar detalhes e ajudar a impulsionar os proprietários de negócios sustentáveis. A Google espera também que as pessoas em todo o mundo criem as suas próprias listas com a indicação de estações de carregamento de veículos elétricos, centros de reciclagem e lojas de segunda mão.

Google e sustentabilidade

Em 2007, a Google tornou-se neutra em carbono pela primeira vez, mas recentemente anunciou que todo o "legado de carbono" da empresa foi eliminado através de compensações de carbono, sendo uma inovação mundial para uma empresa desta envergadura.

Embora a compensação de carbono tenha sido criticada por alguns como um desvio da responsabilidade pela criação de emissões e danos ao meio ambiente, a Google também equipou-se com energia 100% renovável desde 2017. A empresa planeia operar inteiramente sem carbono em 2030.

“Ao aproveitar estas novas tecnologias, estamos a investir em infraestruturas e ferramentas certas, assim como a incentivar parceiros, organizações sem fins lucrativos e pessoas. Esta pode ser a década mais determinante para as alterações climáticas”, escreveu o CEO do Google, Sundar Pichai, no ano passado.

Em março, o Google Maps começou a redirecionar os viajantes para rotas mais ecológicas, numa tentativa de reduzir as emissões de gases de efeito estufa derivadas do transporte.

A empresa também lançou recentemente um recurso de 'timelapse' no Google Earth, compilando 24 milhões de fotos de satélite dos últimos 37 anos para mostrar a evolução do aquecimento global no nosso planeta.

O Google tem sido alvo de muitas críticas nos últimos anos, incluindo acusações de evasão fiscal, violações de privacidade e partilha de dados, colaboração com os militares dos EUA e relatos de maus-tratos aos trabalhadores.

O Google respondeu, em comunicado, que a empresa está empenhada em apoiar os funcionários que se preocupam com a forma como são tratados no local de trabalho.

“Temos um processo bem definido sobre como os funcionários podem levantar estas questões e trabalhamos para ser extremamente transparentes sobre como lidamos com as reclamações”, disse Jennifer Rodstrom, porta-voz da Google.

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