O conceito de Slow Living não é totalmente novo, mas começamos a ouvi-lo cada vez mais, relacionado com diversas áreas. E se este conceito tem ligação direta com o nosso estilo de vida, o mesmo pode estar presente nas diferentes dimensões da nossa vivência, incluindo a escolha da nossa casa.

É no seguimento desta ideia de vida mais pausada, conectada com a comunidade e ao mesmo tempo mais sustentável, que nasce a Portugal Slow Living, uma promotora imobiliária que pensa no bem-estar e qualidade de vida, que projeta casas com escolhas criteriosas a nível de sustentabilidade e eficiência energética e que quer ter um impacto positivo no meio urbano onde se insere.

O que define uma casa Portugal Slow Living?

Eficiência energética A+
Certificação energética A+
Utilização de energia renovável com painéis solares e painéis fotovoltaicos
Equipamentos energeticamente eficientes
Monitorização do consumo de energia
Prevalescência de materiais de origem responsável com baixo impacto ambiental

Conforto térmico e acústico
Isolamento de elevada inércia térmica
Aproveitamento da luz solar
Vidro duplo com reduzida transmitância térmica
Renovação mecânica do ar

Eficiência energética A+
Eficiência hídrica
Consumo responsável de água
Torneiras eficientes de baixo consumo com sistema de controlo de caudal
Chuveiros de baixo consumo
Autoclismo dupla descarga
Recuperação de águas pluviais

O projeto é liderado a três mãos: Didier Poulain, Vitor Rodrigues e Catarina Teixeira que conjugam a sua experiência internacional com a paixão por Portugal. E a paixão teve arranque no centro histórico do Montijo, a poucos quilómetros de Lisboa, mas com acesso privilegiado ao rio Tejo. E com todas as vantagens de se viver numa cidade pequena, numa zona que nos remete para o sentimento de comunidade, muito diferente dos inúmeros dormitórios que cercam Lisboa.

“Há um ritmo de vida completamente diferente. Embora seja uma cidade com 60 mil habitantes, nota-se uma vida mais slow e sobretudo enquadrada na natureza. Estamos no estuário do Tejo que está muito valorizado”, explica Catarina Teixeira, em declarações ao SAPO Lifestyle.

Seguindo esta filosofia, uma propriedade Portugal Slow Living tem características muito vincadas sendo um espaço feito para nos fazer sentir bem, que torna a nossa vida mais simples e que nos permite estar em contacto com a natureza. Duas das premissas seguidas neste projeto em particular é ter uma casa confortável e ao mesmo tempo minimalista, apenas com o indispensável, de forma que quem a habite se sinta inspirado.

O grande objetivo dos fundadores é precisamente revolucionar o mercado imobiliário em Portugal, contribuindo para imóveis que respeitem não só o meio ambiente e os ecossistemas, mas que contribuam também para o desenvolvimento sustentável deste setor, num país em que, de acordo com dados divulgados pelo Eurostat, em 2020, 19% da população se encontra em situação de pobreza energética, sendo o quinto país da União Europeia onde as pessoas têm menos condições económicas para manter as casas devidamente aquecidas.

“Sobretudo neste momento pós-pandemia, os portugueses perceberam que a qualidade da construção não é boa a nível de isolamento, de conforto acústico ou conforto térmico”, enfatiza Catarina, relembrando que o tempo que passamos em casa aumentou substancialmente e, desta forma, se começou a valorizar mais a qualidade de construção dos imóveis.

Há ainda a ideia de que Portugal é um país com temperaturas amenas durante todo o ano, o que não passa de um terrível engano.

Para a responsável da Portugal Slow Living não há dúvidas: uma casa bem planeada, pensada e construída não precisa de depender de grandes consumos de energia, tanto para arrefecimento como para aquecimento, apesar de haver sempre um recurso a sistemas de climatização. Esse sistema é usado apenas como apoio e não como necessidade e recorrendo a energias renováveis, razão que lhes confere um desempenho energético Classe A+

Os apartamentos na baixa do Montijo dividem-se em tipologias de T1 a T4 duplex, distribuídos por três edifícios que totalizam 24 apartamentos. Têm áreas amplas – aquilo que conhecemos como conceito aberto, sem separação entre a sala e a cozinha –, espaço de arrumação, terraços e estacionamento privado, com preços a partir dos 185 mil euros.

“O nosso objetivo é ter casas de qualidade, mas para a classe média, sem ter de escolher acabamentos de luxo para ter uma casa confortável”, conclui.

A 20 minutos do Aeroporto de Lisboa e a 30 do centro histórico, o Montijo revela ser um fácil acesso à capital. A cidade da península de Setúbal tem também uma rápida ligação a zonas como as praias da Costa da Caparica ou o parque Natural da Serra da Arrábida, além de ter comércio, escolas, hospitais, teatro, desporto ou natureza.

Além deste empreendimento, a Portugal Slow Living tem em construção mais dois projetos de imobiliário no Montijo – Atelier e Townhouse – como forma de diversificar a sua oferta para além de apartamentos.