Segundo o serviço estatístico europeu, entre 2010 e 2020, o recorde anual de 27,9 mil milhões de euros (ME) de perdas económicas foi atingido em 2017, em resultado de vagas de calor que causaram seca e originaram fogos florestas.

O valor mais baixo foi observado em 2012, com os fenómenos climáticos e meteorológicos extremos a provocarem prejuízos na ordem dos 3,7 mil ME.

Considerando as perdas económicas por habitante, estas ascenderam, em 2020, a 27,13 euros na UE, com a Grécia a apresentar os maiores prejuízos (91 euros por habitante), seguida da França (62 euros) e da Irlanda (42 euros), enquanto o menor peso ‘per capita’ das alterações climáticas foi assinalado na Bulgária (0,7 euros), Eslovénia e Eslováquia (4 euro cada).

Portugal registou perdas da ordem dos 8,55 euros por pessoa devido aos fenómenos climáticos e meteorológicos extremos, em 2020.

O Eurostat indica ainda que “há uma tendência clara” na UE de aumento das perdas originadas por vagas de calor, inundações e tempestades, de perdas económicas, a um ritmo anual de quase 2% ao longo da última década.