1. Segundo um estudo, quando somos indiferentes e ignoramos alguém que não tem tecto para viver, este tipo pode representar um custo adicional ao nosso modo de vida. De acordo com os investigadores, quando reprimimos sentimentos de compaixão entramos em conflito com os nossos próprios valores. Quando ignoramos a compaixão podemos instigar comportamentos imorais e prejudicar a nossa própria identidade pessoal, reforçado com sentimento de angústia.

2. O estatuto elevado pode induzir no individuo comportamentos antiéticos. As pessoas podem pertencer a um classe social elevada e elitista, mas são pobres sobre questões da moralidade. Uma serie de estudos, referem que as pessoas ricas estão mais propensas, do que as pessoas de classes sociais mais baixas, para quebrar todo o tipo de regras.

3. Felicidade está relacionada com respeito, não com fortunas. De acordo com a investigação sugere que o dinheiro não compra felicidade. Num estudo publicado na Psychological Science confirma que quando despendemos energia e tempo na busca de um elevado estatuto, associado ao dinheiro, significa que estamos a ir na direção errada. Este estudo revelou que a felicidade está mais associada ao respeito e ao reconhecimento que recebemos dos nossos pares.

4. A bondade em si é uma verdadeira recompensa, mesmo para as crianças. Vários estudos revelam, ao longo dos últimos seis anos, que crianças com menos de 18 meses conseguem, espontaneamente, revelar atos de bondade para pessoas com necessidades básicas. Algumas pessoas questionaram “Mas elas fazem isso para agradar aos adultos?” Aparentemente não, os investigadores publicaram evidencias de que a sua bondade é motivada por sentimentos profundos, e talvez seja inata, sentimentos de compaixão para com os outros.

5. Podemos aprender mais sobre a compaixão. Durante décadas, a psicologia esteve preocupada sobre como aliviar sintomas emocionais negativos, tais como a depressão, a raiva e a ansiedade. Recentemente, descobriu-se que podemos cultivar sentimentos e comportamentos positivos, desenvolvendo ao longo do tempo talentos tais como a empatia e a felicidade.

6. A gratidão pode ajudar a suster uma relação durante tempos difíceis. Alguns estudos revelam que sentimento de gratidão para com o parceiro/a podem melhorar o relacionamento de intimidade.

7. Os humanos são mais cooperantes do que competitivos. Um estudo publicado na revista Nature, investigadores de Harvard procuraram responder a uma antiga questão: Os humanos são seres instintivamente egoístas ou cooperam uns com os outros? Os estudos revelam que os humanos, em média, apresentam um impulso natural para cooperar, todavia após começarem a raciocinar provavelmente tornam-se mais egoístas. Os autores advertem que os seus dados não provam que a cooperação é mais inata do que o egoísmo, mas revelam na maioria dos casos, que a experiencia ao longo da vida, a cooperação é mais vantajosa e geralmente pode gerar um padrão no comportamento humano.

8. Existe um “lado negro” na busca da felicidade. As pessoas felizes são melhores; têm mais amigos, são mais sucedidos, vivem mais tempo e vidas mais saudáveis. Todavia, um psicólogo de Yale, com base nos seus estudos, afirmou que uma pessoa ao sentir-se feliz pode realmente ser menos criativa, menos segura, e em alguns casos é incapaz de se relacionar com pessoas.

9. Ser pai/mãe faz com que as pessoas sejam mais felizes, mas não abrange todas as pessoas. Segundo alguns estudos aparentam confirmar e os pais americanos afirmam que a paternidade é um período difícil e stressante para o relacionamento de intimidade do casal. Todavia, estes estudos apresentam algumas contradições visto não terem comparado a diferença entre pais e parceiros (marido e mulher sem filhos). Além disso, outros estudos contrariariam estas conclusões, visto sugerirem que alguns homens e mulheres encontram uma grande satisfação e significado nos seus papéis de pai e mãe, apesar da tensão e stress.

10. A bondade faz com que as crianças sejam populares. Os estudos efetuados pela investigadora Kristin Layous e os seus colegas, publicado na revista PLOS ONE, oferece os argumentos mais convincentes sobre a importância das crianças partilharem o seu lanche e ou abraçarem a sua mãe quando ela triste. As crianças que são bondosas com os outros são mais admirados e reconhecidas, contribuindo assim para a sua popularidade.

Leia o artigo na íntegra do top 10 Insight from the “Science of the Meaningful Life” de 2012.

João Alexandre Rodrigues

Addiction Counselor
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