A felicidade pode ser vista como um estado mental e emocional que envolve uma combinação complexa de fatores biológicos, psicológicos e sociais.

Embora a definição exata de felicidade possa variar de pessoa para pessoa, existem certos aspetos neurobiológicos e psicológicos que podem influenciar a experiência de felicidade.

Do ponto de vista da neuropsicologia a felicidade envolve vários pontos:

Atividade cerebral: Estudos de neuroimagem funcional mostraram que diferentes áreas do cérebro estão envolvidas na experiência de felicidade, incluindo o córtex pré-frontal, o sistema límbico e o sistema de recompensa do cérebro. A liberação de neurotransmissores como dopamina, serotonina e endorfinas também estão associados à sensação de bem-estar e felicidade.

Fatores psicológicos: A felicidade pode ser influenciada por fatores psicológicos, como autoestima, otimismo, resiliência emocional, gratidão e sentido de propósito na vida. A maneira como as pessoas percebem e interpretam eventos nas suas vidas também desempenham um papel importante na experiência de felicidade.

Relacionamentos e conexões sociais: A qualidade dos relacionamentos interpessoais e o apoio social são fortes preditores de felicidade. Ter conexões positivas e significativas com outras pessoas pode promover um sentido de pertença, intimidade e satisfação emocional.

Aceitação e mindfulness: Práticas de mindfulness e aceitação podem ajudar as pessoas a cultivar uma maior consciência e aceitação de suas experiências presentes, reduzindo o stress, a ansiedade e pensamentos negativos, promovendo uma maior sensação de paz interior e satisfação.

Um artigo de Carolina Freitas Nunes, psicóloga e diretora clínica da Cognilab.