Mais do que esperto, perfeito! Deitamo-nos ao lado de um. E, assim que abrimos os olhos, é ele que procuramos primeiro. Depois, sim, levantamo-nos e lavamos os dentes. Estaremos dependentes do smartphone? Um estudo comprova que as mulheres são utilizadoras mais dependentes dos smartphones do que os homens. E não falamos apenas no que toca ao mundo laboral.
Uma investigação organizada pela revista Time e a agência Nuance Digital Marketing analisou o comportamento de 1.200 mulheres e 500 homens dos Estados Unidos da América e confirmou que, durante a correria do dia a dia, sempre que as analisadas faziam pequenas pausas, 88% delas consultava o telemóvel na média de 92 minutos diários que tinha de tempo livre.
A esmagadora maioria fá-lo logo assim que se levanta. Uma situação que fez, por exemplo, com que a Nespresso anunciasse em fevereiro de 2016 o lançamento da Prodigio, uma máquina de café com tecnologia Bluetooth Smart, ligada a uma aplicação móvel que permite que, quando acorda, ao pegar no telemóvel, possa dar de imediato a ordem para começar a preparar a bebida, que estará pronta quando chegar à cozinha.
O melhor amigo da mulher
Como usam afinal as mulheres os smartphones? A atividade preferida, para 72%, é navegar nas redes sociais, contra 64% dos homens. Fazer compras também aparece no estudo acima citado, como uma das funções principais do aparelho. Em média, 55% das mulheres adquire produtos online. Entre eles, o número cai para 46%. Por cá, de acordo com valores da IDC, International Data Corporation, os portugueses também estão rendidos aos smartphones.
Em 2014, foram vendidos 2,7 milhões de telemóveis inteligentes, o que representa um crescimento de 24% relativamente ao ano anterior, um recorde de vendas neste segmento. Contudo, os portugueses são dos europeus que menos dinheiro gasta em smartphones, talvez consequência da importância dada ao preço na hora de escolher um novo equipamento.
Carolina Afonso, marketing manager da Asus, por ocasião do lançamento do novo ZenFone 2, comentou o assunto. «O smartphone é, hoje em dia, um dispositivo tão universal em termos de público-alvo, que é muito difícil definir qual o elemento-chave que impulsiona a compra de um determinado modelo», refere.
«Na criação do ZenFone 2 focamo-nos na universalidade dessa experiência, para desenvolver um produto que respondesse de uma forma incrível às necessidades comuns, como é o caso da autonomia, da robustez, da qualidade de imagem e da fotografia, etc… E que surpreendesse pela simplicidade em termos de design do equipamento e do seu interface», acrescenta. E, no caso das mulheres, o que será que nos atrai mais num smartphone?
Carolina Afonso, explica que, «um estudo internacional da IDC revela que a facilidade de utilização, o design e a resolução da câmara são características mais valorizadas pelas mulheres, pelo que os homens dão primazia ao sistema operativo e questões mais técnicas». O mesmo estudo revela ainda que as mulheres e os jovens entre os 15 e os 35 anos são quem dedica mais tempo ao uso de smartphones e aqueles que o utilizam menos tempo são os homens e os maiores de 55 anos.
Texto: Joana Brito com Luis Batista Gonçalves (edição internet)
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