Sentir inveja evoca processos cognitivos como a memória e a atenção, concluíram investigadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos da América. Foi possível chegar a estas conclusões após experiências em que foi pedido a estudantes que lessem entrevistas forjadas de supostos candidatos à universidade. Além de se deterem mais tempo a ver as fotografias dos mais ricos e com melhor aparência, recordavam melhor detalhes sobres estes alegados alvos de inveja, uma espécie de efeito voyeur que poderá servir para emular estratégias que vantajosas ou para detetar algo a usar contra eles na luta por estatuto social ou outros recursos.

Uma outra investigação internacional refere que a inveja, tal como o ciúme, pode ter uma origem… hormonal! Os níveis de estrogénios estariam, segundo o estudo, na génese dos graus de inveja individuais. No caso das mulheres, uma equipa de psicólogos, farmacêuticos e endocrinologistas holandeses e escoceses associou ainda a toma da pílula a esse tipo de comportamentos. Uma outra corrente defende ainda que o património genético recebido também tem influência no processo.