A ligação dos portugueses ao automóvel é superior à dos belgas, franceses, italianos e britânicos, mas abaixo de países como a Alemanha, a Polónia e Espanha. Estas são algumas das conclusões do estudo do Observador Cetelem sobre os desafios do setor automóvel.
"As gerações mais jovens são as que mais tendem a preferir o telemóvel em relação ao automóvel, algo que também resulta da sua disponibilidade financeira. No entanto, as necessidades que acrescem à vida adulta e o crescimento da família são facilitados pela posse de um veículo, de forma que, provavelmente, a sua ligação ao automóvel se fortalecerá de forma gradual", explica Pedro Ferreira, diretor da área automóvel do Cetelem.
Quando questionados sobre o que mudou no automóvel nos últimos anos, os portugueses acreditam que as viaturas se tornaram mais essenciais (57%), mas também mais bonitas (68%), fazendo sonhar mais do que antigamente (51%).
De acordo com o estudo do Observador Cetelem, também a maioria dos polacos (58%) e dos espanhóis (54%) consideram o automóvel mais indispensável hoje em dia, embora em países fora da Europa, como na China, na África do Sul e na Turquia, esta opinião seja ainda mais vincada.
No futuro, o carro continuará a ter um papel relevante para os portugueses. 62% dos automobilistas nacionais afirmam que, dentro de dez anos, o automóvel será tão essencial como atualmente, com 20% dos inquiridos a responder que será ainda mais importante. Pelo contrário, 18% acreditam que o automóvel será menos importante daqui a dez anos.
As análises e previsões deste estudo foram realizadas em colaboração com a empresa de estudos e consultoria BIPE (www.bipe.com). Os inquéritos quantitativos aos consumidores foram conduzidos pela TNS Sofres, em junho de 2016, em quinze países – África do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, China, Espanha, Estados Unidos da América, França, Itália, Japão, México, Polónia, Portugal, Reino Unido e Turquia.
No total, foram inquiridos mais de 8.500 proprietários de automóveis.
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