Não nascemos com um manual de instruções que nos permita orientar e selecionar as melhores e as mais acertadas decisões. Também não nascemos com personalidade, é algo que se vai construindo e moldando ao longo do nosso devir. Ao longo da vida tomamos decisões, todos os dias.
A grande questão que podemos colocar é: você usufrui da liberdade de escolha? É através das decisões que discernimos e reforçamos as nossas necessidades, os nossos valores e as nossas prioridades. Algumas pessoas aparentam ter mais facilidade para tomar decisões, outras pessoas aparentam ficar mais ansiosas e indecisas.
Algumas barreiras quanto a tomar decisões construtivas:
Baixa auto estima, medo do compromisso, perfecionismo, falta de concentração, auto piedade (vitima), vergonha tóxica (fazer figura de idiota), preocupação excessiva, antecipação de cenários catastróficos, medo da rejeição, dependência, medo do sucesso e/ou do fracasso.
Considera que as suas decisões, em alturas críticas, têm acrescentado valor à sua vida na arte de Bem-Viver?
Dicas para tomar decisões em períodos críticos:
- Faça um plano com objetivos realistas, medíveis e específicos. Quais são os fatores de risco e os fatores de proteção?
- Em relação aos seus objetivos, reflita: Quais são as decisões relevantes? E quais são as decisões irrelevantes? Concentre-se na solução em vez de no problema.
- Identifique as suas prioridades, por exemplo quais são as suas necessidades? Não confunda necessidades com desejos.
- Apoie-se num grupo de pessoas positivas, motivadas e inspiradoras, o objetivo não é que elas tomem a decisão por si, mas para o/a motivarem a selecionar sua decisão e avançar, com persistência e assertividade.
- “Não diga Sim quando, na realidade, quer dizer Não.”
- A coragem preenche o seu vazio interior, a apatia.
João Alexandre Rodrigues
Addiction Counselor
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