Para a investigação, utilizaram imagens de ressonâncias magnéticas, que dispunham a actividade cerebral de voluntários durante a realização de tarefas que exigem autocontrolo. As imagens mostraram que a actividade no córtex – uma área responsável por reconhecer situações que exijam o domínio dos impulsos – permaneceu estável. Na zona do córtex pré-frontal - responsável por manusear o autocontrolo e pela escolha das melhores respostas para as situações problemáticas, não permanecia igual. Esta área é activada com menor intensidade depois de cada esforço, dando sinal que “a paciência vai se esgotando”. Os resultados foram interpretados, pela equipa, como uma prova de que as pessoas não têm problemas em reconhecer situações que provoquem ansiedade e exijam autocontrolo. No entanto, é mais difícil manter a calma e tomar as melhores decisões se o stress for contínuo ou recorrente.
Este estudo, entre outros, vem mais uma vez reforçar o seguinte:
Ao contrário, daquilo que fazemos, produzimos menos e em menor qualidade se andarmos em stress continuo.
Nos relacionamentos com as pessoas acontece o mesmo fenómeno; teremos menos tempo disponível para interagir, com a agravante do tempo que nos resta, também seja de qualidade inferior se andar em stress continuo. Se andamos em stress, correia no dia-a-dia, quando é que estamos disponíveis para amar e ser amados? Porque sendo assim, tudo urgente, um dia você até pode estar disponível para amar, mas o seu parceiro/a pode não estar, porque para ele/a, naquela altura, é TUDO urgente, menos estar disponível para si. Imagine que este cenário se torna num habito e/ou rotina. Qual é o timming para amar numa relação entre duas pessoas, quando tudo à volta é urgente e stressante?
Durante esta semana, seja no trabalho e/ou no relacionamento com pessoas significativas, pratique a paciência, em detrimento do stress.
João Alexandre Rodrigues
Addiction Counselor
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