Segundo o dicionário da língua portuguesa, a lealdade é «qualidade ou carácter de leal. Fidelidade. Sinceridade; dedicação.»

A lealdade é a uma força da natureza à qual associo a reputação do indivíduo, perante si próprio e as outras pessoas. Por exemplo, através do compromisso, da honestidade, da intimidade e da confiança. Desde a infância, a lealdade aprende-se com os vínculos com pessoas significativas, por exemplo, através dos pais e familiares, professores, outras pessoas (modelos de referência) que observamos e admiramos.

Somos seres sociais. A lealdade visa reforçar o sentimento de pertença; construímos relações com aqueles com quem nos identificamos. Nos dias que correm, considero que a lealdade é uma das qualidades inusitadas no génio humano. Isto é, na teoria, a lealdade é-nos incutida como um modelo e um valor de aprendizagem venerada por todos, mas, na prática, parece em desuso com consequências dramáticas para a sociedade, por exemplo no mundo da política, da economia e do trabalho. As pessoas são descartáveis.

Evocamos a lealdade para legitimar certos valores, o certo e/ou o errado; visa dignificar a reputação, onde o conceito que se articula é o mesmo, contudo, as consequências do comportamento é que são diferentes. A traição à lealdade é punida moralmente, independentemente do estatuto social, de acordo com a consciência de cada um.

Na minha opinião, a lealdade deverá colocar sempre as pessoas em primeiro lugar, uma prioridade, acima mesmo de outras conveniências. A lealdade é um princípio transversal à sociedade, fundamental para motivar e desenvolver vínculos duradouros e genuínos. As pessoas mais felizes gostam de pessoas. Você e eu não seremos leais a pessoas que não confiamos.

Numa escala de 1 (reduzida) a 10 (elevada) qual é o nível da sua lealdade para com as pessoas?

João Alexandre Rodrigues

Addiction Counselor

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