Este foi um dos anos mais difíceis para a Casa Real da Noruega. Polémicas não faltaram, sobretudo impulsionadas por Marius Borg Høiby, filho da princesa Mette-Marit (fruto de um anterior casamento), que foi acusado de violência doméstica (em relação a uma namorada) no verão e detido meses depois, por suspeitas de violação de uma outra mulher.
A polémica acabou por prejudicar a reputação de Mette-Marit, conforme mostra um inquérito realizado pelo canal público NRK e citado pela revista Hola!.
O estudo mostra que 45% da população norueguesa tem uma visão negativa da Casa Real, mais 10% do que em relação ao verão.
Mette-Marit, por seu turno, tem o apoio de 27,5% dos noruegueses, enquanto que a filha, a princesa Ingrid Alexandra, regista 67,2%, mais do que o pai - o príncipe Haakon - que se ficou pelos 61%.
Conforme destaca a publicação, o desgaste da imagem de Mette-Marit não surpreende, pois se por um lado esta não conseguia descolar-se do papel de mãe, por outro, sabe-se que foi notificada da detenção do filho, podendo ter levado ao desaparecimento de provas.
Princesa Mette-Marit com o filho mais velho, Marius Borg© Getty Images
Apesar da presunção de inocência, a ideia que existe é a de que durante anos Marius foi favorecido, ao contrário da irmã, uma vez que tinha os privilégios, mas sem as limitações de um cargo público.
A 'salvação' da reputação da monarquia está agora nas mãos de Ingrid, que vê a sua responsabilidade a crescer à medida que as suas aparições públicas também aumentam.
Princesa Ingrid © Getty Images
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