É um processo dinâmico que também influencia o nosso próprio caráter e algumas das nossas competências individuais e sociais (ex. família e cultura). Alguns de nós são seres mais sociáveis do que outros.
Sabia que não podemos escolher a família? Não podemos escolher o patrão ou os colegas de trabalho? Mas podemos escolher o parceiro/a romântico e/ou amigos. Nesta diversidade de papéis, existe um certo equilíbrio nos afectos e nas vínculos entre uns e outros.
Estas dicas referem-se à pressão social. Como gerimos a pressão social? As decisões que toma, para gerir a pressão social, estão enquadradas com os seus valores e ideias?
Dicas
1. Acontece com frequência, alguém não aceitar o seu Não? Essa pessoa teima em não dar importância ao que você diz ou faz? Pense nesta questão e responda: “Serei daquelas pessoas que desiste daquilo que acredita, para fazer a vontade aos outros? Isto é, mais uma vez, vou ceder e retroceder quanto ao Não e continuar a sentir-me ignorado/a?
2. Se identificar um problema serio na comunicação com o seu interlocutor, com tendência para se agravar (agressividade) opte por sair de cena. Faça uma interrupção e abandone o local onde se encontra. Inspire e expire. O problema na comunicação pode estar no conflito de posições, invista nos interesses de ambas as partes para a solução. Aprenda com isso.
3. Arrisque a decida com base na verdade (ética ou moralidade) e na reciprocidade, abandone a posição do ego. Seja directo e utilize as suas competências (contacto visual, tom de voz, linguagem corporal, ouvir sem interromper, postura).
4. Após identificar o problema procure as soluções possíveis. Saiba antecipar que os critérios, de ambas as partes, são legítimos. Será mais vantajoso, para o problema, se ambos encontrarem uma solução.
5. Coloque-se na posição do seu interlocutor. Irá compreender o outro ponto de vista. Evite agir nos preconceitos e clarifique a sua posição, isso não significa manter se intransigente. Separe as pessoas dos problemas.
6. Aprenda a expressar os seus sentimentos, comece as frases “Eu sinto…” em vez de “Tu és…”. Respeite os sentimentos das outras pessoas. Não adopte a culpa, como argumento, só agrava os problemas já de si complexos e delicados, limita o dialogo.
7. Responsabilize-se pelos seus sentimentos e comportamentos, ficará mais ciente do seu auto conceito e das suas limitações. Saia da sua zona de conforto.
João Alexandre Rodrigues
Addiction Counselor
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