Uma especialista em alterações climáticas avisou hoje que o aumento médio da temperatura no planeta vai ter consequências mais graves nos polos e na Amazónia, onde poderá subir 7.º graus e 4.º graus respetivamente.
O Movimento Escolas sem Amianto (MESA) e a associação ambientalista Zero pediram hoje uma reunião com o ministro da Educação, para que Tiago Brandão Rodrigues garanta intervenção rápida em escolas consideradas prioritárias.
Acima da média global (75%) e europeia (76%), 83% dos portugueses admitem esta preocupação e assumem também uma alteração nos seus hábitos de consumo, nomeadamente na escolha de automóvel. Para 75% dos portugueses, automóveis são a principal fonte de poluição
As atuais emissões de gases com efeito de estufa podem levar a um aquecimento global de três graus, o dobro do acordado, diz a especialista Thelma Krug, para quem o limite para o aquecimento é "quanto mais baixo melhor".
Indígenas e áreas protegidas da Amazónia são "a melhor solução" para as mudanças climáticas, pelo que os Governos devem fortalecer a legislação ambiental e combater a "impunidade" criminal na região, diz um estudo publicado na segunda-feira.
As duas empresas de celulose localizadas no município da Figueira da Foz consomem, anualmente, mais de 38 mil milhões de litros de água do rio Mondego, pela qual pagam ao Estado quase 1,4 milhões de euros.
Reduzir as emissões de gases de efeito estufa e adaptar o território às alterações climáticas são as prioridades apontadas hoje pela secretária do Ambiente da Madeira para este ano, que conta com 63 milhões de euros no orçamento regional.
A produtora de vinhos Symington Family Estates criou vinhas experimentais no Douro onde investiga o comportamento das diversas castas de uvas e a capacidade de resistência à seca e ao tempo quente, consequências já sentidas das alterações climáticas.
A família Symington está instalada no Douro desde o século XIX, tornou-se numa das principais produtoras de vinho de Portugal e está a implementar a estratégia de sustentabilidade “Missão 2025” para contribuir na luta contra a crise ambiental.
As autoridades chinesas vão proibir ainda este ano o uso de sacos não biodegradáveis nas principais cidades, parte de um plano agora aprovado para reduzir o desperdício de plástico descartável.
O presidente da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), Orlando Borges, garantiu que beber água da torneira é seguro e que a exposição a um composto associado a cancro apresenta valores residuais.
Mais de uma centena de escolas ainda têm estruturas com amianto, segundo o Movimento Escolas Sem Amianto (MESA), que alerta para casos de obras em que a retirada do material perigoso pôs em causa a segurança de alunos e funcionários.
Cientistas nos Estados Unidos criaram um "cimento vivo" juntando areia e bactérias num material de construção capaz de se auto-reproduzir, de absorver dióxido de carbono e manter a resistência.
As alterações climáticas estão a provocar primaveras mais verdes, com maior presença vegetal, e mais compridas, o que origina verões mais secos e quentes porque o as plantas primaveris em maior número absorvem mais água do solo.
O ano de 2018 fica marcado por menos consumo de energia, menos área ardida e despesas recorde no setor ambiental, mas envelhecimento do parque automóvel e menos produtividade no uso de recursos, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Portugal deve recolher este ano cerca de 70.000 toneladas de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE), diz o Ministério do Ambiente, segundo o qual está a ser implementado um Plano de Ação a pensar no aumento da recolha.
No âmbito do projeto Ocean Wise, estão abertas candidaturas ao prémio Ocean Wise. O objetivo é levar todos os interessados, a apresentarem ideias para um melhor aproveitamento da esferovite, que tem como fim último o Oceano Atântico. Os vencedores recebem um premio no valor de 25 mil euros.
As alterações climáticas e o compromisso de atingir a neutralidade carbónica em 2050 são a prioridade número um da cimeira europeia que começa hoje em Bruxelas, disse à imprensa o novo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
A emergência climática tornou necessário ir além da neutralidade carbónica e apostar num paradigma económico "climate positive" (positivo para o clima), que, como propõe uma empresa sueca, pode chegar a bens icónicos da sociedade de consumo como os hambúrgueres.
Cerca de 30 ativistas do Greenpeace escalaram hoje em protesto o edifício da União Europeia, em Bruxelas, onde hoje decorre o Conselho Europeu e será discutido o combate ao aquecimento global.