Também conhecida como colite nervosa, a síndrome do cólon irritável é uma síndrome crónica com tendência para reincidir, caracterizada por mudanças no ritmo intestinal, por norma diarreia alternada com prisão de ventre, acompanhadas de dor abdominal. Trata-se de uma doença de origem nervosa, já que os pacientes não apresentam nenhuma alteração no metabolismo intestinal nem infeção que possa justificá-la.

A sensibilidade digestiva deve-se a fatores psicológicos e costuma estar associada a patologias como a depressão, a ansiedade, a bulimia ou a fadiga crónica. Os sintomas mais comuns são, habitualmente, dores de barriga, que são aliviadas após a defecação, mas também distensão abdominal, gases, náuseas e ardor no estômago depois das refeições, para além da mucosidade nas fezes, outro dos sinais desta patologia.

Os tratamentos que combatem o problema

Uma dieta personalizada é uma das soluções que muitos especialistas recomendam. A restrição de determinados alimentos na alimentação pode ser a solução para a resolução deste problema. Muitos especialistas recomendam ainda laxantes e antidiarreicos e, nalguns casos, antidepressivos ou ansiolíticos. Evite também alimentos e bebidas que pioram os sintomas, como é o caso do pão, dos cereais e das massas.

Nozes, avelãs, nozes-pecã, castanhas-de-caju, amêndoas, nozes-de-macadâmia, amendoins e pistácios são outros dos ingredientes alimentares proibidos, assim como as sementes e leguminosas como as ervilhas, o feijão e, sobretudo, as lentilhas. Os alimentos ricos em sulfatos, como a carne vermelha, os produtos lácteos, a cerveja e o vinho, o sumo de maçã e de uva, vegetais crucíferos e os ovos, são desaconselhados.

Não faça refeições copiosas e prescinda das bebidas com gás e dos alimentos flatulentos, como a couve e o alho-francês. É recomendável ingerir farelo de trigo diariamente, entre quatro a oito colheres de sopa, além de aumentar a ingestão de frutas e verduras frescas. É fundamental fugir do stresse através de técnicas de relaxamento. E, para uma melhoria imediata, o melhor é deixar já de fumar e fazer exercício.