É uma questão de semântica. Porquê? Porque os doentes na consulta é que me perguntam, “Sr. Dr. estou cansado de tomar tanta medicação e estou na mesma, diga-me qual a alternativa para o meu problema?”.
Com toda a sinceridade vos digo, se pertence ao grupo de pessoas que fazem ou já fizeram fisioterapia durante semanas seguidas e ficaram na mesma, ou então, tiveram resultados pouco satisfatórios é altura de procurarem algo diferente que vos dê alguma esperança em resolver o problema e não o adiarem. A medicina osteopática centra-se em resolver a causa da doença e não apenas os sintomas como fazem os medicamentos ou, por exemplo, as técnicas de fisioterapia.
Após a 1ª consulta de Osteopatia os resultados são evidentes. As técnicas por nós desenvolvidas têm uma taxa de sucesso elevada no tratamento das doenças osteoarticulares sem o uso de medicamentos ou cirurgia. Desafio-vos a serem tratados exclusivamente com as mãos e a ficarem muito melhores desde o primeiro tratamento. As vantagens do tratamento fazem-se sentir sobretudo ao nível da diminuição da dor e no aumento da capacidade funcional. Para mim é gratificante o que fazemos através das mãos e a cura que conseguimos transmitir aos nossos doentes.
Ultimamente houve uma proliferação de osteopatas por todo o lado, inclusive aqui no Minho, e muitos são os técnicos de saúde que se intitulam como tal. Contudo, na atualidade, só os profissionais devidamente credenciados e detentores da Cédula Profissional de Osteopatia é que estão habilitados a exercerem esta medicina. Defendam-se e questionem se o profissional que vos está a tratar é detentor dessa cédula profissional. Se vos disserem o contrário, estão a mentir e a aproveitarem-se da vossa fraqueza emocional e incapacidade funcional.
A Osteopatia, é uma terapia de futuro, tendo em conta a população em geral e, em particular, nos mais envelhecidos, mais propensos às degenerações osteoarticulares, constituindo assim, uma mais-valia como resposta terapêutica eficaz e mais económica do que as terapias convencionais nestas patologias.
Por Carlos Salgado, Osteopata na maisclinic
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