Os especialistas apelidam-na de seborreia e corresponde a uma hiperprodução das glândulas sebáceas.

O sebo e a sujidade que lhe está associada fazem com que o seu cabelo chegue à noite com um aspecto sujo e sem volume, mesmo que o lave todas as manhãs. Para além deste incómodo, quando a gordura oxida pode mesmo cheirar mal.

O factor hormonal é determinante. A testosterona, hormona masculina por excelência, não só estimula a actividade das glândulas sebáceas, como também as hipertrofia.

Por outro lado, esta actividade é fomentada pelo stress ou por uma dieta  demasiado abundante em lípidos e hidratos de carbono. As manipulações agressivas e os tratamentos demasiado desengordurantes também podem desencadear uma reacção que incrementa produção de sebo: trata-se de um processo que conhecemos como o famoso efeito ricochete.

Regras-chave

1. Eliminar o excesso de gordura e regular a sua produção

Se uma higiene correcta é fundamental para a saúde de qualquer cabelo, mais ainda será para um cabelo oleoso.

Para além de lavar o cabelo com a frequência que este pede (nem mais nem menos), deve fazê-lo com um champô especifico para cabelo oleoso,  suficientemente potente para eliminar o sebo em excesso, mas igualmente suave para não o retirar completamente do couro cabelo.

Desta forma, não só eliminará as impurezas como relaxará também as glândulas sebáceas, de modo a poder espaçar mais as lavagens do que com um champô normal.

2. Prevenir problemas futuros

A gordura é um alimento apetecível para todo o tipo de bactérias e  microorganismos, incluindo a malasezzia associada à caspa. Por isso, alguns produtos antigordura incorporam elementos anti-sépticos e antibacterianos para evitar a sua proliferação.

Por outro lado, um excesso de gordura pode ser, em alguns casos, o prelúdio da perda capilar, por isso, é tão importante o seu tratamento e estar atento à possibilidade de queda.

Texto: Rita Caetano

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