A análise clínica à Bilirrubina visa diagnosticar e/ou controlar doenças hepáticas, como a cirrose, hepatite ou tumores biliares. O médico assistente pode solicitar a determinação da Bilirrubina conjuntamente com outras análises clínicas, nomeadamente Fosfatase Alcalina, Aspartato Aminotransferase (AST) e Alanina Aminotransferase (ALT) quando um doente apresenta sinais de função hepática anormal.

Níveis elevados de Bilirrubina no sangue são geralmente indício de problemas no fígado, ou na vesícula biliar, indicando que existe um aumento da sua produção ou que o fígado não é capaz de eliminar a Bilirrubina corretamente devido ao bloqueio dos canais biliares ou motivado por doenças hepáticas como cirrose, hepatite aguda, problemas hereditários com o metabolismo da bilirrubina ou abuso excessivo de álcool durante um longo período de tempo.

Doenças hereditárias como Síndrome de Gilbert, Rotor, Dubin-Johnson, Crigler-Naijar, que causam um anormal metabolismo da Bilirrubina, também podem justificar o aumento dos níveis no sangue desta substância.

Níveis baixos de Bilirrubina não constituem motivo de preocupação para o paciente, pelo que não requerem qualquer acompanhamento.

Por Germano de Sousa, Médico Especialista em Patologia Clínica

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