A impossibilidade de ter filhos resulta, em 80% dos casos, de problemas em ambos os parceiros, embora estes sejam, geralmente, mais graves e frequentes nas mulheres que nos homens.

A infertilidade define-se como a incapacidade de um casal ter filhos depois de, pelo menos, um ano de atividade sexual sem contraceção.

Em Portugal, estima-se que cerca de 500.000 casais sejam inférteis. As causas podem ser de diversas ordens e afetar o homem ou a mulher.

Segundo a API, em 80% dos casais, a infertilidade resulta de problemas em ambos os parceiros, embora estes sejam, geralmente, mais graves e frequentes nas mulheres que nos homens. Quando o problema é da mulher, o mais habitual é haver perturbações da ovulação, mas a obstrução das trompas é também relativamente comum. Quando é um problema do homem, há poucos espermatozóides ou estes não têm as características necessárias. Existem ainda casos em que não se deteta qualquer razão para a infertilidade (infertilidade idiopática).

Tratamento

Por norma, o processo é iniciado com tratamentos menos invasivos, como a calendarização das relações sexuais e medicação. Se não resultar em gravidez, são equacionadas as técnicas de procriação medicamente assistida, como a inseminação intra-uterina (IIU) e a fertilização in vitro (FIV), podendo ser necessário recorrer a tratamentos cirúrgicos para reparar o aparelho reprodutor.

Fatores de risco

A idade tem influência? Sim. A idade ideal para a mulher engravidar é entre os 25 e os 30 anos. A partir dos 33, o seu índice de fecundidade diminui progressivamente e, passados os 45, a possibilidade de vir a engravidar é excecional.

Diga adeus ao tabaco. No homem afeta a mobilidade espermática, e na mulher pode provocar anomalias nos óvulos e alterar a produção de estrogénios.

Para saber mais:

Associação Portuguesa de Infertilidade – API
Telefones: 966 141 251(segundas e terças-feiras), 919 470 792 (quartas e quintas-feiras) e 935 581 882 (sextas-feiras e sábados)

Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução
Telefone: 961938420