A doença de Peyronie caracteriza-se pelo aparecimento de áreas de endurecimento no pénis. «Regra geral, esta atinge homens entre os 40 e os 60 anos», explica o urologista Nuno Monteiro Pereira.
As principais consequências são o encurvamento peniano em ereção e disfunção erétil.
Para uma correta avaliação, o doente deve tirar uma fotografia ao próprio pénis na sua intimidade.
«Outros exames complementares destinam-se a caracterizar as áreas endurecidas, a objetivar o encurvamento e a estudar a impotência», acrescenta o especialista. O tratamento pode ser medicamentoso, com vitamina E ou
anti-inflamatórios durante seis meses. Quando o encurvamento perturba a função sexual, é necessária uma correção cirúrgica. «Se a doença se complica com disfunção erétil grave, a implantação de uma prótese peniana pode ser a solução», esclarece o urologista.
Revisão científica: Nuno Monteiro Pereira (urologista)
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