A dilatação pielocalicial é uma pequena dilatação da pelve renal dos bebés que pode bloquear o fluxo de urina e ser o primeiro sinal de algum problema no aparelho urinário.

Trata-se de uma complicação que se manifesta em 4,5% das gravidezes, sendo que apenas 1,5% dão origem a uma uropatia significativa. Em 56% dos casos, a dilatação pielocalicial desaparece num ano e em 80% em três anos.

De acordo, com O Livro dos Pais, de Paulo Oom (Ambar), 1/3 dos casos destectados durante a gravidez não se manifestam depois do nascimento.

O que é

É uma dilatação que pode atingir os 20 mm na pelve renal (que canaliza a urina até à uretra) que costuma surgir em alguns recém-nascidos. Pode diagnosticar-se antes do nascimento mediante uma ecografia quando se observa um diâmetro de mais de 4 mm antes da 33ª semana de gravidez e de mais de 7 mm a partir daí.

Causas

Desconhecem-se as causas da dilatação peilocalicial simples que é considerada benigna, pois não causa deterioração dos rins. Já a complexa é causada por outras anomalias morfológicas renais que originam uropatias, ou seja, doenças do aparelho urinário.

Sintomas

Bloqueio do fluxo urinário, que produz uma acumulação de urina que pode lesar os rins.

Tratamento

A evolução da dilatação é controlada mediante ecografias renais. Os casos menos graves (dilatação peilocalicial de menos de 10 mm) apenas necessitam de ser controlados pelo pediatra, não sendo necessário fazer medicação.

Se a dilatação for superior a 10 mm é necessário administrar antibióticos. Nos casos mais graves (quando a dilatação pielocalicial ultrapassa os 15 mm) e quando a patologia renal é grave, pode ser necessário recorrer à cirurgia para corrigir a anomalia que deu origem à dilatação pielocalicial.