O diagnóstico de alguma patologia, em especial o cancro da próstata, ou o toque retal ainda são os principais receios de quem vai à consulta de urologia.
«O cancro da próstata tem como característica aparecer e
desenvolver-se de forma silenciosa. Não fosse a existência das análises ao sangue PSA (Antigénio Específico da Próstata), estes cancros seriam detetados em fases muito avançadas», esclarece Nuno Monteiro Pereira, urologista e andrologista.
«Antigamente, só se ia ao urologista em duas fases da vida, em jovem,
por causa das doenças sexualmente transmissíveis, e na meia-idade,
devido à próstata», revela o especialista.
Na consulta, o médico procura «saber a história clínica, pessoal e familiar do paciente, fazer um exame objetivo e, se for caso disso, a prescrição de exame». Exceto quando existem inflamações, «os exames são indolores», assegura. Em andrologia, «a disfunção erétil ocupa o primeiro lugar das preocupações do paciente», diz Nuno Monteiro Pereira.
A quem se destinam
A consulta de urologia destina-se a homens e mulheres com problemas no aparelho urinário ou, como rotina de prevenção, a homens a partir dos 40/45 anos, com antecedentes familiares de cancro da próstata. Já a consulta de andrologia é indicada a homens com problemas do aparelho sexual e reprodutivo.
Texto: Fátima Lopes Cardoso com Nuno Monteiro Pereira (urologista e andrologista)
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