Os sinais aparecem. E muitas vezes não são valorizados. Diarreias, hemorragias, dores abdominais, mau estar, cansaço, perda de peso instalam-se e não se percebe porquê. Quando chega o diagnóstico e se sabe que é colite ulcerosa, uma doença autoimune de foro intestinal com a qual vamos viver toda a vida, o nosso mundo treme. E há que o reformular. As regras são diferentes, e temos de adaptar o futuro à patologia.

Consultas, tratamentos, exames, internamentos, dietas, períodos mais ou menos agudos... todos estes fatores vão estar sempre presentes na vida de quem tem colite ulcerosa. Mas apesar de todas as limitações, é obrigatório fazer planos, reorganizar a vida e ser feliz.

O último episódio da terceira temporada de “Dar a Volta à DII” tem uma nota de esperança. Vamos descobrir como é possível continuar a vida mesmo que uma colite ulcerosa e uma ostomia nos façam mudar os comportamentos e atitudes do dia-a-dia.

Para isso contámos com a participação de Lígia Dias, pessoa com colite ulcerosa e que foi ostomizada. Com o seu testemunho ficaremos a compreender a experiência de quem vive com uma Doença Inflamatória do Intestino (DII) e de tudo o que pode ser feito para não baixar os braços.

Lígia conta-nos como tudo começou, com os sintomas associados a esta DII: dores abdominais, cólicas e dejeções de sangue que se prolongaram durante seis meses. A grande mudança na sua vida que trouxe a colite, se bem que tenha sido difícil ao início, foi uma razão para se manter sempre positiva.

É, aliás, essa positividade que se torna no seu maior conselho: nas suas palavras, uma pessoa com DII tem de olhar para a situação com calma e sem nunca se deixar levar pelos problemas da mesma. Temos de nos adaptar à DII, e não há outra forma do que continuar o nosso caminho sem perder qualidade de vida de uma forma positiva. Ficar em casa não é uma solução.

Veja a entrevista completa no novo episódio de “Dar a Volta à DII”