No edifício do Hotel Tocaio, localizado no centro da cidade de Vila Real e que está fechado há vários anos, vai nascer uma unidade hospitalar pertencente ao grupo Luz Saúde.
O projeto, que foi aprovado pela executivo municipal, prevê um investimento de 12,5 milhões de euros e quer servir todos os concelhos do distrito de Vila Real e ainda municípios da margem esquerda do rio Douro.
De acordo com a autarquia, este hospital prevê criar 70 postos de trabalho a tempo inteiro, nomeadamente de enfermeiros, técnicos, auxiliares e pessoal administrativo.
A tempo parcial, deverão trabalhar neste hospital cerca de 150 médicos especialistas e ainda mais 40 enfermeiros e técnicos.
O projeto vai ocupar quatro pisos superiores (incluindo a área técnica no piso de aproveitamento da cobertura) e vai desenvolver-se ainda em três pisos inferiores.
A unidade vai possuir urgência de adultos e de pediatria, 35 consultórios e salas de exames associados a especialidades, bloco operatório com duas salas de grande cirurgia e sala de recobro, laboratório de patologia clínica e imagiologia, todas as especialidades médicas e cirúrgicas em consulta externa, incluindo cirurgia cardiotorácica ou neurocirurgia e 20 camas de internamento.
Este é o segundo hospital privado anunciado para a cidade de Vila Real em poucos meses.
Junto ao centro comercial da cidade já está a ser construída, de raiz, uma unidade hospitalar promovida pelo grupo Trofa Saúde.
O projeto aprovado pelo executivo em agosto destina-se a um edifício com quatro pisos acima do solo e dois pisos em cave, com 286 lugares de estacionamento.
De acordo com a autarquia, o programa preliminar desta unidade de saúde aponta para 31 quartos com 58 camas, áreas de urgência e 60 consultórios.
Nesse espaço desenvolver-se-ão as valências de análises clínicas, consultas externas, imagiologia, bloco de partos, unidade de cuidados intensivos, cirurgia de ambulatório, internamento, neonatais, fisioterapia e medicina dentária.
Um dos pisos do edifício será dedicado à administração e estará equipado com um auditório e um restaurante.
A câmara liderada pelo socialista Rui Santos salientou que os novos hospitais privados vão “complementar a oferta pública na área de saúde” e realçou ainda “os postos trabalho que serão criados, quer de técnicos de saúde e médicos, quer de pessoal administrativo e de apoio”.
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