
Adalberto Campos Fernandes falava na comissão parlamentar da Saúde, onde está a ser ouvido a pedido do PCP, numa audição que dura há mais de cinco horas.
A propósito do objetivo de reduzir as idas às urgências hospitalares - seis milhões por ano - o ministro disse que os utentes referenciados pelos centros de saúde e encaminhados pelo médico para o hospital não pagarão as análises que precisem de fazer.
Esta é assim uma estratégia para que os doentes procurem primeiro os cuidados de saúde primários antes de se dirigirem às urgências hospitalares.
O ministro da Saúde já tinha dito que pretendia reduzir 10 por cento das urgências hospitalares, uma medida com a qual espera poupar 48 milhões de euros anuais, necessários para investir nos cuidados de saúde primários.
Sobre as taxas moderadoras, o ministro disse ainda que o Governo vai cumprir o referido no seu programa, no sentido de uma redução global das taxas moderadoras.
"Vamos transformar as taxas, não em copagamento, mas sim como estão interpretadas na Constituição da República", disse.
Comentários