Na sua primeira audição na Comissão Parlamentar da Saúde enquanto ministro, e a propósito do exercício orçamental para este ano, Adalberto Campos Fernandes insistiu nas escolhas e exemplificou com a área das urgências hospitalares.

“Se conseguirmos reduzir 10 por cento dos seis milhões de urgências hospitalares anuais, obteremos uma poupança de 48 milhões de euros”, afirmou.

Para o ministro, “este dinheiro seria muito mais bem utilizado na abertura de mais Unidades de Saúde Familiar (USF) e na contratação de mais médicos e enfermeiros de família”.

Adalberto Campos Fernandes referiu que pretende “fazer coisas diferentes, com o mesmo dinheiro”.

Outro exemplo apontado, nomeadamente para fixar os médicos em regiões desguarnecidas destes profissionais, como o Algarve, passa por proporcionar uma progressão da carreira mais rápida para os que optem por ir para essa zonas.

“Porque não o jovem cardiologista chegar a chefe de serviço mais depressa, por ter passado por unidades de saúde nestas regiões?”, questionou.