Segundo essa estrutura cívica do referido município do distrito de Aveiro, a insatisfação da comunidade deve-se à degradação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e ao enfraquecimento do direito à Saúde previsto na Constituição da República Portuguesa.
“Foi retirada a Espinho a maternidade pública, a autonomia do seu hospital, o seu serviço de Urgência e até as fracas contrapartidas prometidas pelo seu encerramento, e [perdeu-se] o posto de saúde de Silvalde e Marinha, e o acesso de muitos espinhenses a um médico de família”, refere o MUSE numa nota à Agência Lusa.
Notando que a Assembleia da República “aprovou há muito uma recomendação para a reabertura das urgências”, o movimento realça, contudo, que “o Hospital de Espinho continua vazio”, da mesma forma que permanece “sem serventia o excelente espaço apropriado a um Serviço de Atendimento Permanente que assistiria os espinhenses e aliviaria as urgências [das unidades] de Gaia e Santa Maria da Feira”.
Os problemas não se restringem ao hospital, já que, segundo o MUSE, anteriores executivos camarários também prometeram a construção de um novo posto de saúde em Silvalde, mas ainda não foram definidos “prazos de construção nem os serviços e o pessoal que lá serão instalados”.
Para reivindicar solução para esses problemas, o MUSE estará em protesto este sábado, às 11:00, no Largo da Graciosa, onde insistirá que “os espinhenses não podem continuar a assistir em silêncio à degradação das condições do seu acesso à saúde”.
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