O uso da máscara será "obrigatório", porque, nos transportes, "não é possível garantir uma distância de vários metros entre as pessoas", justificou o prefeito.
Pelo menos 10 dos 16 estados federais vão adotar a medida, escreve a agência de notícias France-Presse.
As medidas de confinamento decretadas pelo governo francês prolongam-se até 11 de maio.
A Alemanha regista hoje 4.598 mortes causadas pela COVID-19, o que significa mais 194 pessoas nas últimas 24 horas, enquanto o total de infetados com o coronavírus atinge os 143.457, divulgou o instituto Robert Koch. O número diário de mortes subiu em relação a segunda-feira, quando foram contabilizados 110 óbitos.
Segundo os dados deste instituto de pesquisa, responsável pelo controlo e prevenção de doenças na Alemanha, há hoje mais 1.785 pessoas infetadas com a doença do que na segunda-feira, uma subida face a ontem (mais 1.323 casos). Também o número dos que recuperaram da doença aumentou nas últimas 24 horas, sendo contabilizados mais 3.700 curados naquele país, o que totaliza 95.200 pessoas que já superaram a patologia.
Restrições parcialmente levantadas
A Alemanha levantou na segunda-feira as restrições a algumas atividades, permitindo a reabertura de algumas lojas e de bibliotecas, arquivos e museus, mas mantém fechados restaurantes, bares e ‘pubs’ e proibidas as celebrações religiosas e eventos públicos.
A chanceler alemã alertou, no entanto, que um novo aumento de infeções por coronavírus tornará “inevitável” voltar a impor uma paralisação do país, pedindo à população prudência e disciplina face ao alívio de algumas restrições que hoje entrou em vigor.
Merkel frisou que ninguém deve “perder de vista por um segundo” que o mundo está “no princípio da pandemia” e que “falta muito” para superar a crise.
Desde que foi detetado na China, em dezembro passado, o coronavírus que provoca a covid-19 já provocou, de acordo com números da AFP, mais de 170 mil mortos e infetou quase 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 537 mil doentes foram considerados curados.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (42.094) e mais casos de infeção confirmados (mais de 784 mil).
Seguem-se Itália (24.144 mortos, em mais de 181 mil casos), Espanha (20.852 mortos, mais de 200 mil casos), França (20.265 mortos, mais de 155 mil casos) e Reino Unido (16.509 mortos, quase 125 mil casos).
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