A UE fechou as suas fronteiras externas em março de 2020 e estabeleceu, a partir de junho, uma lista restrita, regularmente revista, de países cujos residentes que viajam por motivos "não essenciais" podem entrar na Europa.
Também estão autorizados a entrar na UE os originários ou residentes de países da UE e as pessoas que viajam por motivos "essenciais" (profissionais da saúde, trabalhadores fronteiriços, etc.).
Alguns países, como França e Portugal, fecharam as suas fronteiras, exceto por motivos essenciais, para viajantes oriundos de países de fora da UE.
O acordo alcançado esta segunda-feira pelos embaixadores deverá ser aprovado pelos Estados-membros nesta terça-feira e prevê novos critérios para a autorização de deslocações não essenciais na União Europeia.
Países fora da UE devem ter uma taxa de incidência menor ou igual a 25 casos novos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias, taxa de teste maior que 300 e taxa de positividade menor ou igual a 4%, conforme documento ao qual a AFP teve acesso.
A presença de variantes do coronavírus nesses países será tida em consideração.
Um teste PCR negativo de menos de 72 horas será exigido aos viajantes, incluindo aqueles que viajam por motivos essenciais, exceto para trabalhadores fronteiriços ou de transportes. Os cidadãos e residentes da UE podem fazer o teste ao chegar a território europeu.
Os Estados-membros podem exigir uma quarentena até 14 dias após a chegada, bem como um teste suplementar para os viajantes. Essas medidas são necessárias quando países de fora da UE são afetados por uma variante.
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