O sono é um equilibrador do humor e das emoções, recupera o corpo e a memória, estimula a criatividade e aumenta e consolida a capacidade de aprendizagem.

Quem sofre de distúrbios de sono tem maior propensão para o excesso de peso, desenvolver doença cardiovascular, obesidade, diabetes e hipertensão, existindo ainda um aumento do risco para outras patologias como o cancro, a doença de Alzheimer e doenças psiquiátricas. Não dormir as horas necessárias pode ter também consequências ao nível da capacidade de concentração, memorização e raciocínio dos indivíduos. As pessoas que dormem pouco têm também um maior risco de cometer lapsos diversos, como perder objetos, e sofrer acidentes, caso de quedas e acidentes de viação.

Para além da insónia, os distúrbios de sono mais comuns entre os portugueses são a apneia obstrutiva do sono, os movimentos periódicos do sono, o sonambulismo, a síndrome das pernas inquietas e as alterações do ritmo circadiano (alterações dos horários “normais” do sono no relógio biológico).

Os especialistas alertam ainda que quem sofre de insónias, mais de três vezes por semana durante mais de um mês, ou quem considera que dorme mal há muito tempo, sem que isso se relacione com situações momentâneas de stress ou ansiedade provocados por situações quotidianas, deve recorrer a uma consulta do sono.

A farmacêutica BIAL assinala esta sexta-feira o Dia Mundial do Sono com a distribuição de um jornal gratuito em parceria com o grupo Auchan. Esta ação de sensibilização visa dar a conhecer as principais consequências e fatores de risco associados à privação do sono e prestar conselhos para uma rotina de sono tranquila.

Vão ser oferecidos aos consumidores 50 mil exemplares do jornal nos 23 hipermercados e parafarmácias Auchan espalhados por todo o País. Esta iniciativa conta com os contributos de Teresa Paiva, neurologista e uma das maiores especialistas portuguesas na área do sono, e do presidente da Sociedade Portuguesa de Neurologia, Vítor Oliveira.